Adyr Assumpção está à frente da peça “Clara Estrela”, pensada especialmente para o Inverno Cultral. No elenco, Maurício Tizumba, Rita Medeiros e alunos da UFSJ contam a história de vida de Clara Nunes em forma de musical
Em todas edições do Inverno Cultural, uma das grandes vedetes é a programação teatral. “São João del-Rei adora teatro, as apresentações sempre estão lotadas durante o Inverno Cultural”, comenta Ana Dias, uma das coordenadoras da área de artes cênicas. Pensando nisso, a coordenação geral pensou em unir o gosto local pelo teatro com a importância de Clara Nunes na cultura nacional e chegaram à conclusão de que era necessário apresentar algo novo que unisse os dois segmentos. Não foi difícil chegar ao nome de Adyr Assumpção.
Mestre em artes cênicas, figura histórica e ativa no cenário teatral de Minas, Assumpção topou a empreitada e escreveu um musical especialmente para o Inverno Cultural de São João del-Rei, intitulado “Clara Estrela”. “Trata-se de uma biografia musical”, adianta o autor e diretor da peça. “São João tem uma tradição no teatro musical que precisa ser recuperada. Antes, havia aqui um estilo próprio de encenação”, acrescenta ele. A principal preocupação de Assumpção foi retratar a música brasileira utilizando as canções que ficaram conhecidas na voz de Clara Nunes. A amplitude do repertório da cantora - conhecida também por entoar canções que representassem vários segmentos da música brasileira – aliada a variedade de compositores com os quais trabalhava fizeram com que a cantora ocupasse espaço incomum na música brasileira. Poucas cantoras gravaram tantas músicas de autores tão variados como Clara Nunes. A peça começa com uma louvação à morte da artista e segue numa espécie de túnel do tempo. No final, um ritual de folia de reis, manifestação popular que Clara Nunes gostava muito. “Não há limite entre o erudito e o popular e quem for assistir a peça terá uma visão musical amplificada”, explica Adyr Assumpção.
A responsabilidade de contar essa história musical ficou a cargo de Rita Medeiros e Maurício Tizumba. Ela, cantora profissional há 18 anos, gostava das músicas da Clara Nunes, mas quando foi convidada para participar do projeto, se encantou profundamente. “Percebi que a obra de Clara Nunes tinha uma força e que seu repertório era muito rico”, conclui a cantora. Cantora profissional, Rita Medeiros se apresenta em Belo Horizonte há 18 anos . Ele, cantor, compositor e instrumentista dos mais presentes na cena mineira, tem uma forte ligação com a afro-brasilidade. Oportuno, já que na composição do espetáculo estão presentes elementos rítmicos de influência africana. Juntos, Maurício Tizumba e Rita Medeiros vão narrar a história da música brasileira em forma de musical, usando a obra e vida de Clara Nunes como fio condutor. O amplo repertório de Clara Nunes permitiu ao espetáculo transitar de forma plena entre a mpb e canto lírico. Durante a peça, vários tipos de canções serão abordados. O espetáculo será encenado no portentoso Teatro Municipal, com capacidade para 480 lugares, nos dias 18, 19 e 20 de Julho, às 20 horas. Oportunidade única para entrar numa viagem no tempo e lembrar de grandes sucessos da música brasileira. Como a grande característica do Inverno Cultural é a preocupação com as atividades de extensão acadêmica, alunos do curso de música da universidade participaram de uma seleção e 14 deles foram escolhidos para integrar o elenco da peça, distribuídos em vozes, cordas, sopro e percussão. A direção musical é de Thaís Guimarães, professora do departamento de música da UFSJ.
Mestre em artes cênicas, figura histórica e ativa no cenário teatral de Minas, Assumpção topou a empreitada e escreveu um musical especialmente para o Inverno Cultural de São João del-Rei, intitulado “Clara Estrela”. “Trata-se de uma biografia musical”, adianta o autor e diretor da peça. “São João tem uma tradição no teatro musical que precisa ser recuperada. Antes, havia aqui um estilo próprio de encenação”, acrescenta ele. A principal preocupação de Assumpção foi retratar a música brasileira utilizando as canções que ficaram conhecidas na voz de Clara Nunes. A amplitude do repertório da cantora - conhecida também por entoar canções que representassem vários segmentos da música brasileira – aliada a variedade de compositores com os quais trabalhava fizeram com que a cantora ocupasse espaço incomum na música brasileira. Poucas cantoras gravaram tantas músicas de autores tão variados como Clara Nunes. A peça começa com uma louvação à morte da artista e segue numa espécie de túnel do tempo. No final, um ritual de folia de reis, manifestação popular que Clara Nunes gostava muito. “Não há limite entre o erudito e o popular e quem for assistir a peça terá uma visão musical amplificada”, explica Adyr Assumpção.
A responsabilidade de contar essa história musical ficou a cargo de Rita Medeiros e Maurício Tizumba. Ela, cantora profissional há 18 anos, gostava das músicas da Clara Nunes, mas quando foi convidada para participar do projeto, se encantou profundamente. “Percebi que a obra de Clara Nunes tinha uma força e que seu repertório era muito rico”, conclui a cantora. Cantora profissional, Rita Medeiros se apresenta em Belo Horizonte há 18 anos . Ele, cantor, compositor e instrumentista dos mais presentes na cena mineira, tem uma forte ligação com a afro-brasilidade. Oportuno, já que na composição do espetáculo estão presentes elementos rítmicos de influência africana. Juntos, Maurício Tizumba e Rita Medeiros vão narrar a história da música brasileira em forma de musical, usando a obra e vida de Clara Nunes como fio condutor. O amplo repertório de Clara Nunes permitiu ao espetáculo transitar de forma plena entre a mpb e canto lírico. Durante a peça, vários tipos de canções serão abordados. O espetáculo será encenado no portentoso Teatro Municipal, com capacidade para 480 lugares, nos dias 18, 19 e 20 de Julho, às 20 horas. Oportunidade única para entrar numa viagem no tempo e lembrar de grandes sucessos da música brasileira. Como a grande característica do Inverno Cultural é a preocupação com as atividades de extensão acadêmica, alunos do curso de música da universidade participaram de uma seleção e 14 deles foram escolhidos para integrar o elenco da peça, distribuídos em vozes, cordas, sopro e percussão. A direção musical é de Thaís Guimarães, professora do departamento de música da UFSJ.
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