sexta-feira, 21 de novembro de 2008

VIVO ARTE.MOV ACONTECE DE 20 A 25 DE NOVEMBRO EM BELO HORIZONTE

Em sua terceira edição, o evento reúne mostras e reflexões acerca do atual
cenário de convergência entre produção audiovisual e mídias móveis.

De 20 a 25 de novembro, acontece em Belo Horizonte, Minas Gerais, a terceira edição do Vivo Arte.mov – Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis, evento que discute a atual criação artística que contempla a utilização de dispositivos móveis de comunicação, como telefones celulares, palmtops, notebooks e GPS. Dividido em quatro grandes módulos, o festival reúne os principais artistas nacionais e internacionais do cenário da produção artística para mídias móveis. Nesta edição, o Vivo arte.mov conta com participação especial do grupo inglês Blast Theory, que apresentará a versão inédita do jogo de perseguição em realidade mista, Can You See me Now?.


Um dos módulos do Vivo arte.mov é a Mostra Competitiva, que vai apontar o melhor trabalho dentre 625 vídeos, animações e stop motion inscritos na competição. O grande vencedor será conhecido no dia 25 de novembro, em cerimônia no Palácio das Artes. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 10 mil, R$ 7 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de aparelhos Nokia N95. Serão premiados, ainda, o melhor trabalho na opinião popular, cujo ganhador recebe R$ 1 mil, e o prêmio especial para a melhor obra realizada por clientes Vivo, com um prêmio de R$ 2 mil.


Outro módulo é o de Mostras Internacionais, que traz uma seleção dos melhores vídeos apresentados nos festivais Dotmov (Japão), Pocket Films (frança) e "Histórias de Bolso – Diálogo construído com mídias móveis entre Arcangel Constantini e Fernando Llanos" (México). Os filmes serão exibidos a partir do dia 22 de novembro, no Palácio das Artes, local que será palco também da Exposição "O Lugar da Arte em Deslocamento", que reúne obras nacionais e internacionais que utilizam diferentes suportes tecnológicos e têm na interação com o público o ponto convergente. “Um dos destaques é “!Alerting Infrastructure!", de Jonah Bruker-Cohen, em que um contador web dispara a ação de uma furadeira elétrica, produzindo corrosões na estrutura da parede do espaço expositivo.


O quarto módulo do Vivo Arte.mov é o Simpósio "Apropriações do (in)comum: espaço público e privado em tempos de mobilidade". Na pauta, estão temas com o tecno-determinismo e acessibilidade, estratégias de difusão em redes e acesso à informação; redimensionamento do espaço público; tecnologias sociais em rede e mídias móveis e arte: perspectivas e críticas das mídias móveis no Brasil.


Paralelamente, acontecem também os workshops e os encontros Vivo Arte.mov, eventos nos quais os participantes terão a oportunidade de trocar idéias com grandes nomes das áreas de mobilidade, portabilidade, audiovisual, cultura de rede e urbanismo, como o fundador do Instituto para a Criatividade Distribuída, Trebor Scholz, a representante do do projeto Urban Screens em Berlim, Mirjam Struppek, e o canadense Gabe Sawhney, que é criador dos projetos Murmur e Wireless Toronto.


O Vivo Arte.Mov


Criado em 2005, o Vivo Arte.Mov – Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis, tem como objetivo expor a produção artística baseada na utilização de dispositivos móveis de comunicação, como telefones celulares, palmtops, notebooks e GPS, e fomentar o debate em torno da chamada "cultura da mobilidade".


Em sua primeira edição, o festival recebeu 429 inscrições para sua a Mostra Competitiva e cerca de 1500 visitantes durante o festival. No ano seguinte, tendo como mote as mídias locativas - que consiste no fazer artístico que incorpora o espaço como elemento do próprio trabalho - o número de inscritos saltou para 551, com uma participação ativa de realizadores e artistas internacionais.


Em 2008, o Vivo Arte.mov ampliou seu foco de atuação com a realização dos mini-eventos regionais, composto por mostras, palestras e oficinas. A novidade foi apresentada nas cidades de Manaus, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Porto Alegre. Nesta edição, o número de inscritos saltou para 625 títulos, com representantes de todas as regiões do Brasil. A participação de convidados internacionais praticamente triplicou com relação aos anos anteriores, com artistas e pesquisadores da Finlândia, Alemanha, EUA, Inglaterra, Espanha, México, Canadá e Uruguai.

Serviço

Vivo Arte.mov 2008

Data: 21 a 25 de novembro

Local: Palácio das Artes, Belo Horizonte - Entrada gratuita

Informações - www.artmov.net

FILME RETRATA COTIDIANO DE FAMÍLIA DE MULHERES RECLUSAS

“As Iracemas”, documentário de Alexandre Pires Cavalcanti, tem sessão única na próxima terça-feira

"Entretanto farei sempre uma observação, em primeiro lugar,
a tradição oral é uma fonte importante da história,
e às vezes a mais pura e verdadeira”. (José de Alencar)


Num casebre de pau a pique no Ribeirão do Prata, região do Alto do Mingu, vivem Edite, Maria, Beleza e Iracema – a matriarca dessa família de mulheres. Próximo dali há poucos moradores, elas vivem há anos nessa região entre montanhas. O cotidiano dessa família que vive ali há três gerações é tema de “As Iracemas”, filme do diretor mineiro Alexandre Pires Cavalcanti, que conta com trilha sonora assinada por Kiko Klaus.

No lugarejo que antes era bem povoado - devido à intensa extração de madeira para produção de carvão -, agora não há mais ninguém morando ali, somente elas. Tanta madeira foi tirada que nada sobrou, o local agora é desabitado. Desguarnecidas de qualquer luxo da modernidade – luz elétrica chegou no lugarejo há pouco tempo -, as Iracemas levam seus dias sem muitas reclamações.

A quietude do local é refletida no olhar contemplativo da câmera do diretor. Somente assim seria possível captar com fidelidade e respeito a realidade tão peculiar daquelas mulheres, as quais têm em suas faces as marcas da vida. Observando a rotina das Iracemas, o diretor proporciona ao espectador entrar naquele mundo tão especial e único.

“Meu pai era bicho brabo, era de amargá, vivia memo mais nós só aí”. Essa frase, dita por uma das Iracemas, dá o tom de como foi a criação dessas mulheres, sempre reclusas entre as paredes de pau a pique.

As Iracemas preenchem suas horas com tarefas simples, como alimentar passarinhos, galinhas e cachorros, lavar roupas no tanque, fazer comida no fogão a lenha, cuidar de cavalos. No entanto, qualquer atividade cotidiana ganha outro brilho nas mãos dessas mulheres, já que entre uma tarefa e outra elas foram contando algumas de suas histórias, como quando garantem terem visto a mula-sem-cabeça. Trata-se do olhar acurado de Cavalcanti, que teve a preocupação de colher cenas com a maior naturalidade possível, sem interferir na rotina das Iracemas. Conseguiu, assim, suscitar as peculiaridades da vida dessas mulheres tão interessantes e misteriosas.

Mas o processo não foi fácil nem rápido. O cineasta levou dois anos para convencer a família a deixá-lo filmar no casebre. Foi essa paciência de Cavalcanti que proporcionou a captação de belas cenas, como o momento em que uma das irmãs revela seu dom: tocar acordeão. Outra cena de destaque é o encontro das Iracemas à beira do fogão à lenha brincando com um velho boneco, relembrando momentos da infância.

No decorrer do filme, o cenho das Iracemas vai se abrindo aos poucos; nota-se que elas foram conquistadas pela lente da câmera. Assim, a matriarca da família revela seu passado, a infância, rememorando fatos guardados na última gaveta da memória. As filmagens ocorreram ao longo de 2 anos, e passados quinze dias do encerramento, uma triste notícia: Iracema, a matriarca, faleceu.

O documentário foi exibido neste mês na 13ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico, que aconteceu no Rio de Janeiro. Acaba de ganhar menção honrosa do Prêmio Manuel Diegues Júnior, do Museu de Folclore Edison Carneiro, pela “negociação ética e estética com o outro”.

Em Belo Horizonte, o filme tem exibição única no charmoso e renovado Cineclube Unibanco Savassi.

FICHA TÉCNICA

“AS IRACEMAS”
BRASIL, 65 MINUTOS, 2008
DIREÇÃO: ALEXANDRE PIRES CAVALCANTI
PRODUÇÃO: IMAGO
SESSÃO ÚNICA EM BELO HORIZONTE: 25 DE NOVEMBRO, ÀS 21H.
CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI
RUA LEVINDO LOPES, 358 – FUNCIONÁRIOS.


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

BONECOS GIGANTES DE BRASÓPOLIS PERCORREM INTERIOR

Grupo mineiro de elaboração e manipulação de bonecos faz apresentações em várias cidades resgatando o antigo espírito do carnaval de rua

A magia proporcionada pela manipulação de bonecos é algo que atinge em cheio o imaginário de filhos e pais, crianças e adultos, homens e mulheres. Moradores de cidades de pequeno e médio porte têm em seu cotidiano a falta de oferta de boas opções culturais. Somados os contextos, o grupo Bonecos Gigantes de Brasópolis foi criado com o objetivo de sanar tal carência e levar às cidades do interior a riqueza e alegria dos bonecos criados e manipulados por membros do grupo.

Com apresentações que invadem geralmente a praça principal das cidades interior afora, o Bonecos Gigantes de Brasópolis movimenta toda população que, interessadas em levar filhos e parentes para presenciar a apresentação dos bonecos, acabam também participando das oficinas que o grupo ministra por onde passa.

Os enormes bonecos ganham as ruas das cidades e desfilam diante da população que ocupam sacadas, janelas e varandas. Ao fundo, a folia se completa com o som das marchinhas que marcam o compasso de quem acompanha o cortejo. Materiais inanimados ganham vida nas mãos do grupo Bonecos Gigantes de Brasópolis (BGB). Ao todo são 25 bonecos que medem até 3,5 metros de altura. São bonecos de todos os tipos: homens, mulheres, anônimos e até personalidades, desde Ronaldinho Gaúcho até uma modelo que é a cara da top Gisele Bündchen.

A oficina de construção dos bonecos é composta por 25 adolescentes da comunidade de Brasópolis. A participação desses jovens é essencial para o Bonecos Gigantes, pois além de confeccioná-los, são eles quem os manipulam e divulgam o grupo nos municípios próximos da região. A vontade de fazer parte do grupo é tão grande que o grupo recebe a ajuda de vários voluntários. Em 2004 ficou decidido que a cada ano os bonecos receberiam dois novos companheiros. Assim, meses antes do carnaval, a equipe se prepara para confeccionar os novos “integrantes” que se juntam à folia.

A festa não pára no desfile. O grupo BGB também comanda, nas cidades por onde passa, uma oficina de arte-educação. Um pedagogo ensina a crianças e educadores como reutilizar materiais recicláveis e como confeccionar os “sucanecos”, bonecos de sucata.

Entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009, o Bonecos Gigantes de Brasópolis irá percorrer cerca de cinqüenta cidades de vários estados do Brasil, contando com o patrocínio da Petrobrás Cultural e do Ministério da Cultura. Para agendamento de apresentações em sua cidade, basta entrar em contato.

O que começou como uma farra, hoje virou profissão. Os jovens que no início do grupo queriam apenas se divertir no carnaval, viram no Bonecos Gigantes uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho. “Depois da participação dos BGB no Festival Internacional de Teatro de Bonecos de BH, eles entenderam a dimensão do universo do teatro de animação”, conta Gustavo Noronha, fundador do grupo. Foi assim que surgiu a Associação Oficina Roda Terra. Ela gere os projetos e o Programa de Capacitação em Teatro de Animação para formar manipuladores e conscientizar o público. “Os desfiles estão mais teatrais hoje. Existe uma coreografia e cada manipulador se esforça para representar seu personagem”, completa Gustavo.

Como surgiram os bonecos

No carnaval de 2001, Gustavo Noronha, ex-integrante do Giramundo Teatro de Bonecos, reuniu com amigos e criou quatro bonecos: um caipira, um torcedor, um mosqueteiro e um dragão, que media quinze metros de comprimento. Os bonecos encantaram a cidade e, desde então, o carnaval da Brasópolis passou a ter uma festa especial: pessoas fantasiadas desfilam junto aos bonecos ao som de marchinhas.

Confira a agenda de apresentações:

- 15/11/2008 – Itanhandú - MG
Desfile – 15:00h - Praça Prefeito Amador Guedes, Centro
Oficina Pedagógica – 15:00h - Tenda Itanhanduzinhos

- 07/12/2008 – Camanducaia - MG
Desfile 16:00h – Praça CentralOficina Pedagógica – 14:00h

- 12/12/2008 – Ipuiúna- MG
Desfile – 14:00h – Rua João Roberto da SilvaOficina Pedagógica – 15:00h

- 17/12/2008 – Sapucaí Mirim - MG
Desfile – 10:00h – Av. Presidente Tancredo Neves
Oficina Pedagógica – 10:00h

- 27/12/2008 – Estiva- MG
Desfile – 14:00h – Praça Francisco Ribeiro Pereira, centroOficina Pedagógica – 09:00h

- 25/01/2009 – Extrema - MG
Feira de Turismo de Extrema
Desfile – 16:00h – Praça Presidente VargasOficina Pedagógica – 16:00h

- 13/02/2009 – Gonçalves - MG
Desfile – 14:00h – Rua Coronel João Vieira
Oficina Pedagógica – Clube Recreativo16:00h

sábado, 8 de novembro de 2008

ANIVERSÁRIO DO MAIOR FESTIVAL DE POP ROCK NACIONAL É COMEMORADO EM GRANDE ESTILO

O Pop Rock Brasil celebra 25 anos nos dias 08 e 09 de novembro. Criado em Belo Horizonte pela rádio 98 FM, o festival foi pioneiro no País. Essa essência se mantém desde o primeiro acorde, que ecoou em 1983. Afinal, ninguém poderia imaginar que fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Brasília, outra capital musical surgiria com tanto vigor e intensidade. Ao longo das décadas, o Pop Rock Brasil ditou tendências musicais, revelou artistas e motivou o público jovem a levantar diversas bandeiras de conscientização.

O festival segue, indiscutivelmente, como um dos mais expressivos do gênero na América Latina. Talvez um dos vários segredos de seu sucesso seja o fato de olhar para trás com orgulho, posicionando-se como na frase emblemática de Chico Science: “um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”. Em sua trajetória, o Pop Rock Brasil nunca deixou de acompanhar o turbilhão de mudanças culturais e comportamentais contemporâneos. A cada ano, a tarefa de fazer o melhor vem junto com a constante renovação.

“A importância desse evento poderia surgir simplesmente da demanda público da rádio, que vai dos 10 aos 25 anos. Porém, o Pop Rock Brasil ultrapassa essa marca pela sua história. Ao dialogar com pessoas que hoje estão na faixa dos 30 e 40 e curtiram o evento em alguma época na vida, ele promove uma grande união. O festival é lugar de encontro, de uma grande festa da música”, analisa Ângela Fraiha, diretora da Fundação L’Hermitage, que administra a 98FM.

“A ligação do público mineiro, dos artistas, da equipe da rádio, da imprensa e das várias pessoas que trabalham nos bastidores - para que tudo corra bem no evento – é muito grande. O Pop Rock Brasil reúne universos bem diferentes. É tanta gente envolvida que conheço muitos ‘pais’, ‘mães’ e ‘filhos’ do festival”, conta Eduardo Schechtel, diretor de programação da emissora.

A missão de orquestrar a produção de um mega evento desse porte coube, pelo segundo ano consecutivo, à DM Promoções, uma das empresas mais conceituadas do país. “O maior desafio de conduzir o Pop Rock Brasil é saber que se trata do festival mais bacana de Belo Horizonte. Sabe ‘aquele’ que fez parte da sua vida, da vida de várias gerações? Então, nós temos um carinho tão grande por ele, que procuramos entregá-lo para o público final da maneira que gostaríamos que ele fosse”, explica Emanuel Júnior, diretor da DM Promoções.

Sintonizada com as altas expectativas da edição comemorativa, a empresa comandada por Júnior está trabalhando com um prazo maior em relação à edição anterior. “Assim conseguimos ousar, trazer atrações de peso internacional, que atendam ao gosto diverso e ao mesmo tempo exigente do público mineiro”, conclui. Como no DNA do pop rock, “as pedras que rolam não criam limo”, o festival pode e vai reservar ainda presentes de aniversário à altura, para ficar nos corações e mentes de todos.

Os Convidados da Festa

Os shows históricos de 2008 serão comandados por um time de primeira formado por artistas brasileiros e estrangeiros: NX Zero, Jota Quest, Manitu, Código B, Wilson Sideral, Nove Mil Anjos e Maroon 5, Capital Inicial,Tianastácia, Detonautas, Strike, Charlie Brown Jr. e The Offspring.

O final de semana contará, ainda, com revelações da cena local, vencedoras do Combate. Neste concurso promovido pela 98 FM, os ouvintes elegeram Jack Tequila e Felipe Sabbá para tocarem no palco do Pop Rock Brasil. O evento terá ainda uma “palinha” dos concorrentes do festival Gás Sound, promovido pelo Guaraná Antarctica: Rezet e Circular 01.

Confira as atrações do festival em 2008:

SÁBADO, DIA 08 DE NOVEMBRO (a ordem abaixo não é a mesma das apresentações no dia do Pop Rock Brasil)

Jack Tequila
Formada em 2004 por Michel Lotti (Vocal) , Cadu Holanda (Guitarra), Ney Filho (Bateria), Cledinho (Teclado) e Marco Túlio (Baixo), a Jack Tequila gravou o primeiro CD em 2006. Com a sonoridade pop, o quinteto vem excursionando com sucesso pelo interior do estado e até registrou em DVD um show em Pará de Minas. Neste ano, a Jack Tequila prepara seu segundo trabalho.

Nove Mil Anjos

Nove Mil Anjos, criada em 2008, é formada por: Champignon no baixo, Junior Lima na bateria, Peu Sousa nas guitarras e Peri nos vocais. No mês de setembro, os rapazes colocaram instrumentos, grandes idéias e muito entusiasmo nas malas e viajaram para Los Angeles para colocar em ação o primeiro projeto da banda. O álbum de estréia foi produzido pelo argentino Sebastian Krys, ganhador de onze prêmios Grammy.

Os músicos passaram cerca de quarenta dias nos Estados Unidos e quando retornaram ao Brasil já disponibilizaram para download gratuito o primeiro single 'Chuva Agora'. A primeira apresentação ao vivo da Nove Mil Anjos aconteceu no VMB, premiação anual de música da MTV. E o público mineiro terá a oportunidade de conferir essa atração “recém saída do forno” no palco do Pop Rock Brasil.


Código B / Manitu / Sideral
Mantendo a tradição de sempre prestigiar e estimular a cena local do segmento, a edição dos 25 anos do Pop Rock Brasil terá as participações de Código B e Manitu, duas bandas que venceram a edição do Combate Pop Rock, de 2007, com votação direta do público. e de Sideral, um dos artistas de Minas, que vem conquistando grande prestígio em todo o país.

Do encontro do paulistano Rique Azevedo e do mineiro Bauxita, surgiu um casamento musical daqueles predestinados ao sucesso: o Código B. A banda – completa pelo baixista João Bustamante e a baterista Nana Rizinni – lançou recentemente o single “Mais Uma Vez”. Com uma carreira pontuada por sucessos como “Cada Instante” e “Seu Olhar”, o Código B tem como característica apresentações para cima, cheias de energia e vibração.

Falando nisso, o Manitu não fica atrás quando o assunto é enviar ao público as “good vibrations” como pregou o mestre Bob Marley. De acordo com a linguagem indígena, Manitu significa força mágica inerente às pessoas, coisas e fenômenos. Formada por Alexandre Maia (vocalista), Fabão (baixista), Daniel Couto (guitarrista) e Emerson Neiva (baterista), o grupo faz uma mistura diferenciada, que vai do pop ao reggae, criando uma sonoridade dançante e harmoniosa. Com um disco na bagagem, o Manitu está finalizando seu novo cd e dvd.

O cantor, compositor e instrumentista Wilson Sideral chega ao seu quarto álbum de carreira, “Dias Claros”. São 12 faixas, sendo oito delas de autoria do artista, duas assinadas com o habitual parceiro, o poeta Mauro Sta. Cecília e duas releituras (“Exagerado”, de Cazuza; e “Já Foi”, composta por Sideral e Jota Quest). Com a carreira solo iniciada em 1997, Sideral ficou conhecido nacionalmente através da balada “Fácil” gravada pelo Jota Quest. De lá para cá, muitos de seus hits tiveram alta rotação nas rádios, colocando o artista numa posição privilegiada na cena pop mineira.

NX Zero
Diego Ferrero (vocal), Leandro “Gee” Rocha (guitarra), Daniel Weksler (bateria), Conrado Leal Grandino (baixo) e Filipe Ricardo (guitarra) vem ocupando lugar cativo no coração dos fãs, prêmios e destaque na mídia. O que parece uma rápida ascensão, é na verdade uma carreira construída a partir de 2001, quando o núcleo criativo do NX Zero se agrupou em São Paulo. De lá para cá, a banda produziu dois álbuns oficiais.

Sobre “Agora”, o trabalho recente do quinteto, o vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto sentenciou: “Chegou a prova dos nove. É esse o momento que divide quem fica e quem vai embora... O segundo é diferente, a responsabilidade é maior. Principalmente para o NX Zero. O motivo é simples, eles foram a maior banda de rock brasileiro do ano passado”.

Para quem insistia em rotular o rock da banda como emo, a análise do roqueiro veterano faz teorias sem fundamento caírem por terra: “Graças às suas canções, ouviu-se rock sem parar nas rádios o ano todo. Isso acaba criando um clima para o resto do cenário nacional. O futuro depende de bandas novas, ou seja, sendo a maior delas, o destino do rock brasileiro está nos seus acordes”.

Mesmo com essa “responsabilidade” nas costas, o NX Zero promete muita diversão para a moçada que fará coro no Pop Rock Brasil. Na manga, sucessos como “Razões e Emoções”, “Pela Última Vez”, “Cedo Ou Tarde” e “Bem ou Mal”.

Jota Quest
Será no clima do show de “Até Onde Vai”, registrado inclusive em DVD, que o Jota Quest vai comemorar os 25 anos do Pop Rock Brasil. Não faltarão no set list faixas em alta rotação como “Além do Horizonte”, “O Sol”, “Já Foi” e “Palavras de Um Futuro Bom”. A banda pop entre as mais consagradas do Brasil não deixará de lado canções como "Dores do Mundo", "Encontrar Alguém" e “Fácil” e pode surpreender a galera com novidades do disco “La Plata”, que acaba de sair do forno.

Influenciados originalmente pela black music, os mineiros do Jota Quest formaram o grupo em 1993. Naquela época, Rogério Flausino (vocal), Marco Túlio Lara (guitarra), PJ (baixo), Márcio Buzelin (teclados) e Paulinho Fonseca (bateria) se apresentavam com enormes perucas black power e visual retrô. Poucos anos depois, sem o figurino temático, mas com um repertório para não deixar ninguém parado, a banda também emplacou baladas mais açucaradas compostas por parceiros como Wilson Sideral e Nando Reis.

O Jota Quest tem oito discos registrados em sua carreira vitoriosa e uma história bastante afetiva com o Pop Rock Brasil: há oito anos lançou, em primeira mão para o público em Belo Horizonte, o disco “Oxigênio”, num dos pontos altos do evento àquela ocasião.

Maroon 5
Com uma marca que bate os 10 milhões de álbuns vendidos mundialmente – apenas com o cd de estréia “Songs About Jane”, de 2002-, o Maroon 5 é uma das bandas mais importantes da música pop contemporânea. Vencedor de dois Grammys e com 26 discos de platina pendurados no estúdio, o quinteto californiano é uma das atrações mais aguardadas do Pop Rock Brasil.

A história do grupo começou na época do colegial, em Los Angeles, nos idos de 1994. Os integrantes eram amigos, tinham 17 anos, e resolveram montar a Kara's Flowers. Com esse nome, lançaram em 1995 o disco “The Fourth World”, sem muito êxito. Com o final do contrato com uma gravadora, o embrião do Maroon 5 se dissolveu em 1999. A vontade de tocar junto, no entanto, foi mais forte: os músicos reuniram-se pouco menos de um ano depois, com uma nova proposta.

Adam Levine (vocal) James Valentine (guitarra) Jesse Carmichael (teclados) Mickey Madden (baixo) Matt Flynn (bateria) fazem uma mistura envolvente de rock e r&b. O ponto alto dessa experimentação, segundo a crítica, está no disco “It Won't Be Soon Before Long”, de 2007.

No set list especialíssmo que o Maroon 5 prepara para o Pop Rock Brasil não faltarão sucessos como “This Love”, “She Will Be loved", "Sunday Morning", “If I Never See Your Face Again" e "Goodnight Goodnight". Os fãs da banda e, claro, do festival de pop rock mais duradouro do País estão em contagem regressiva.

DOMINGO, DIA 09 DE NOVEMBRO

Felipe Sabbá
O cantor, compositor e guitarrista Felipe Sabbá tem um disco na bagagem: “Básico”. O trabalho foi produzido pelo experiente Ruben di Souza e conta com a participação de grandes músicos consagrados, como Leo Pires, Glauco Nastácia, Alberto Continentino, Bruno Cardozo, PJ e Marco Lobo. Felipe tem um estilo pop com influências do jazz, folk e música.

Tianastácia
O Tianastácia era uma das bandas mais respeitadas da cena independente quando participou, em 1999, das “Eliminatórias”, um concurso promovido pela 98 FM para escolher um artista-revelação para abrir o evento. Não deu outra: os rapazes cumpriram a missão no maior gás e passaram a ser conhecidos além das montanhas.

Há dez anos seguindo uma estrada que nunca se desviou do rock, o Tianastácia chegou ao sétimo disco, “Orange 7”, com energia para explorar novos elementos dentro do estilo que o consagrou. As faixas mostram a vontade da banda em continuar conversando com seu público sobre temas universais, como a vida e o amor. Esse diálogo em forma de música acontece em alto e bom som, mas também vem em momentos mais intimistas porque a banda, agora adulta, se permite buscar diferentes experiências sonoras.

Com sete discos na carreira, o Tianastácia se destaca com canções como "O Grito", "Em Primeiro Lugar, Amor", “Tizumbiar”, “Conto de Fraldas”, “Dias Claros” e “Cabrobró”. Faixas que estão em ponto de bala nos ensaios de Maurinho, Podé (vocais), Beto Nastácia (baixo), Antonio Júlio (guitarra), Glauco (bateria) e João de Deus (teclado) para, mais uma vez, fazerem um show marcante no Pop Rock Brasil. Atualmente, o Tianastácia está bombando com o single “Fica Aqui”, em alta rotação radiofônica. A faixa também virou um divertido videoclipe.

Detonautas Roque Clube
O Detonautas é comandado pelo vocalista Tico Santa Cruz. Com presença marcante no palco do festival, o artista já convocou a moçada a tomar atitudes engajadas como o voto consciente e a luta pela paz. A história do Detonautas começou numa sala de bate-papo na internet em 1997. De lá para cá, a turma conquistou seu lugar ao sol na cena pop rock brasileira. Com quatro discos na bagagem, a banda é formada por Tico Santa Cruz (vocal), Cléston (DJ e percussão), Renato Rocha (guitarra e vocal de apoio), Tchello (baixo) e Fábio Brasil (bateria).

Strike
Revelação no circuito independente do interior de Minas Gerais, o Strike surgiu em Juiz de Fora em meados de 2003. Marcelo Mancini (voz), Cadu (bateria), André (guitarra), Rodrigo (guitarra) e Fábio (baixo) chamaram a atenção do público e da imprensa especializada por meio de seu rock divertido, temperado com várias referências sonoras. O quinteto mora no Rio de Janeiro e lançou, em 2007, o cd “Desvio de Conduta”. Neste ano, o Strike faturou prêmios de “banda revelação” no Vídeo Music Brasil, da MTV e Prêmio Multishow.
Charlie Brown Jr
O frontman do Charlie Brown Jr., Chorão, costuma dizer que a banda não é seu emprego, mas sim sua vida. Uma afirmação que traduz a intensidade com que ele direciona a música que produz desde 1992. De fato, a vibração de um show dos santistas é tão contagiante, que é impossível ficar indiferente à grande pista de skate em que o palco se transforma.

Com uma mistura de rock, hardcore, hip hop e reggae, a banda passou por uma transformação profunda a partir de 2005, quando os integrantes Thiago Castanho (guitarra), Heitor Gomes (baixo) e Bruno Graveto (bateria) assumiram os postos deixados por músicos da formação original.

Sem perder o espírito da renovação e, em nome dos milhares de fãs do Charlie Brown Jr., Chorão e os novos companheiros batalharam por manter a qualidade musical e, sobretudo, a identidade do grupo. Mais entrosados do que nunca, os roqueiros prometem levantar a galera no Pop Rock Brasil com hits absolutos de seus oito álbuns de estúdio, que já foram repaginados em acústicos e registros ao vivo.

Capital Inicial
Ao voltar das “férias” nos anos 90, com o revival da década anterior, o Capital Inicial se renovou. De acordo com o crítico musical Jamari França, “é a única banda de sua geração a conseguir neste recente período um sucesso maior do que nos anos 80”. O feito foi celebrado no show ao vivo em Brasília, gravado pelo canal pago Multishow. A seleção do repertório foi pinçada nos quatro CDs de músicas inéditas e muitos sucessos: 75% de safra recente e o restante de músicas antigas, num total de 23 canções.

Quem já teve a oportunidade de conferir a performance de Dinho Ouro Preto e seus comparsas, sabe que rock and roll é o combustível da banda, que possui um forte discurso político, típico de seus contemporâneos. O Capital Inicial irá reproduzir no show o set list de seu último registro: “Eu nunca disse adeus”, “À sua maneira”, “Natasha”, “Primeiros Erros” e “Veraneio Vascaína” (canção composta quando dois dos integrantes formaram com Renato Russo o Aborto Elétrico). Não faltarão surpresas para presentear os fãs e o festival.

Dinho Ouro Preto (voz), os irmãos Fê (bateria) e Flávio Lemos (baixo) e Yves Passarell (guitarra) contam no apoio sonoro com os jovens músicos Robledo Silva (teclados,violão) e Fabiano Carelli (guitarra e violão). O Capital Inicial tem 14 discos gravados e “a mesma idade” do Pop Rock Brasil: 25 anos.

The Offspring
O mosh da edição de aniversário também terá sotaque gringo. The Offspring, um dos grupos mais respeitados do rock, que faz referências ao pós-punk, em sua turnê pelo Brasil se apresenta em apenas um festival. Não poderia ser outro senão o Pop Rock Brasil. Dexter Holland (vocal e guitarra), Greg Kriesel (baixo), Kevin "Noodles" Wasserman (guitarra) e Pete Parada (bateria) devem marcar o evento com uma performance de tirar o fôlego.

A história da banda começa a ser contada em 1984, quando Holland e Kriesel se reúnem após saírem extasiados do concerto de uma banda local. O guitarrista Wasserman é convocado para compor aquela que seria conhecida como Manic Subsidal. Os talentos do garoto não se restringiam à técnica, uma vez que ele tinha a habilidade de conseguir bebidas para todo o grupo, que era na época menor de idade.

Já conhecida como The Offspring, em 1985, a banda lança seu primeiro single em vinil. Quatro anos de muita batalha depois, sai o primeiro disco da carreira. Em 1991, os músicos chamam a atenção de uma banda de respeito na época, o Bad Religion, que possuía um selo voltado para talentos independentes. Era a catapulta para o sucesso comercial que se viu a partir de 1994, com o segundo disco “Smash”, de onde saiu o hit “Gotta Get Away”.

Conciliando o gosto do público e a aprovação da crítica, a banda continua conquistando milhares de fãs e vendendo milhões de álbuns. Em 1997, o grupo deixou o pequeno selo e foi para uma grande gravadora. Já com vários sucessos na bagagem, o Offspring lançaria um ano mais tarde o álbum “Americana”. Nele, a canção "Pretty Fly (For a White Guy)" foi disponibilizada para download em MP3, que rapidamente chegou ao topo da lista das canções mais pirateadas da revista Rolling Stone, estabelecendo recorde de 22 milhões de downloads em apenas 10 semanas.

A iniciativa deu margem para muita polêmica e até processo que, ao contrário do que muita gente poderia imaginar, fortaleceu o respeito da banda na cena mundial do rock. Em junho desse ano, o Offspring lançou seu último álbum, “Rise and Fall, Rage and Grace”, que promete enlouquecer os fãs em sua apresentação no Pop Rock Brasil.

Pop Rock Brasil - A História

Anos 80

1983
Há 25 anos, pouca gente acreditava no sucesso de um festival nesses moldes, sobretudo fora do eixo, mas a 98 FM, à época Rádio Del Rey, resolveu inovar. Vale lembrar que o Rock in Rio – evento que marcou a entrada do país no cenário mundial do rock – só aconteceu em 1985, dois anos depois do primeiro Rock Brasil, que anos depois viraria Pop Rock Brasil. A primeira edição, em 1983, no Mineirinho trazia alguns nomes que até hoje estão por aí, bem como outros que desapareceram da cena.

LULU SANTOS
MARCELO
ROUPA NOVA
MARCOS SABINO
BOCA LIVRE
MARINA
ROBERTINHO DO RECIFE
HERVA DOCE
14 BIS
BLITZ
RÁDIO TÁXI
RITCHIE
BIAFRA
GUILHERME ARANTES
BARÃO VERMELHO

1985
Dois anos depois, a segunda edição do Rock Brasil aconteceria ainda no Mineirinho, para mostrar ao público que a cena não era apenas uma promessa. A escalação da edição daquele ano foi a seguinte:

RÁDIO TÁXI
HERVA DOCE
BIAFRA
TITÃS DO IÊ-IÊ-IÊ (TITÃS)
LÉO JAIME
LÔ BORGES
PARALAMAS DO SUCESSO
TUNAI
ABSYNTHO

1986
Na terceira edição do festival o rock brasileiro vivia seu melhor momento. Só para se ter uma idéia, este foi o ano de discos como “Selvagem”, dos Paralamas do Sucesso, e “Dois”, da Legião Urbana. Os artistas que estiveram no Rock Brasil estavam no auge.

IRA!
GAROTOS DE RUA
BIQUÍNI CAVADÃO
LOBÃO
BARÃO VERMELHO
DR. SILVANA
ZERO
CAPITAL INICIAL
HANOI-HANOI


1988
A quarta edição do evento aconteceu em meio a uma já consolidada cena do rock nacional. Algumas bandas que se formaram quando o festival foi criado já não existiam mais. Outras resistiam bravamente às pressões do mercado que demandava um algo mais. E assim ficou a escalação.

OBINA SHOCK
IRA!
ZERO
LÉO JAIME
EVANDRO MESQUITA
BIQUÍNI CAVADÃO
AGÊNCIA TASS
SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA

Anos 90

1992
Um hiato de quatro anos ocorreu entre a quarta e a quinta edição, que aconteceria em 1992, num local diferente, o estacionamento do Minas Shopping. Os motivos são vários, entre eles uma possível decadência do rock nacional, que nessa época se encontrava preterido por outros ritmos emergentes. A quinta edição teve como atrações alguns dos medalhões sobreviventes da cena da década passada, ao lado de uma cantora ítalo-brasileira que estourava com um hit em inglês e uma banda mineira, que ainda faria muito barulho ao longo dos anos.

KID ABELHA
BIQUINI CAVADÃO
CAPITAL INICIAL
RPM
SKANK
DÉBORAH BLANDO

1993
A sexta edição voltaria ao Mineirinho, mas teria uma característica muito peculiar. Contando com nada mais, nada menos que quatro artistas mineiros - um recorde até então - o evento consolidaria o Skank, que encerrou a noite, enquanto os medalhões simplesmente “abriram o show”.

PARALAMAS DO SUCESSO
VIRNA LISI
BARÃO VERMELHO
SKANK
EASY RIDER
BAUXITA
TITÃS

1994
Uma guinada radical nos rumos do festival. Além de mais uma mudança de local, a Serraria Souza Pinto, o evento seria marcado pela escalação – considerada por muitos como visionária – formada por bandas então emergentes no cenário nacional, que se tornariam as maiores do final da década e do princípio do novo século. Não custa lembrar que foi neste Rock Brasil que os Raimundos e Chico Science & Nação Zumbi fizeram seus primeiros shows para um grande público em Belo Horizonte.

PATO FU
VIRNA LISI
GABRIEL O PENSADOR
RAIMUNDOS
CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI
PROFESSOR ANTENA
O RAPPA

1997
Depois desta edição, o evento mudou de nome e de cara, pois música pop estava cada vez mais misturada com o rock. O Pop Rock Brasil aconteceu no Estádio do Independência, em dois dias. O casting da oitava edição seria o mais eclético de todos, misturando os tradicionais medalhões do pop rock com artistas de axé music e até uma lenda viva dos anos loucos da tropicália, que vinha sendo redescoberto pelos novos públicos:

SKANK
PIMENTA NATIVA
JOTA QUEST
TONHO MATÉRIA
PATO FU
JORGE BEN JOR
ENGENHEIROS DO HAWAII
NEPAL
PARALAMAS DO SUCESSO
CHEIRO DE AMOR
BIQUÍNI CAVADÃO
DANIELA MERCURY

1998
O Estádio do Independência foi novamente palco do festival, que teve em sua programação:

BIQUINI CAVADÃO
O RAPPA
PATO FU
JOTA QUEST
NENHUM DE NÓS
CHARLIE BROWN JR.
PARALAMAS DO SUCESSO
BARÃO VERMELHO
ENGENHEIROS DO HAWAII
TITÃS
SKANK

1999
O evento, no mesmo local desde a retomada, teve um tema: “Tributo à Legião Urbana” e todos os artistas teriam que tocar alguma música da extinta banda de Renato Russo. O pedido foi cumprido à risca com as versões de “Eu Sei”, pelo Pato Fu e “Que País é Este”, pelos Paralamas do Sucesso, entre outras. Subiram ao palco :

TIANASTÁCIA
TITÃS
BIQUÍNI CAVADÃO
BARÃO VERMELHO
LULU SANTOS
PARALAMAS DO SUCESSO
CHARLIE BROWN JR.
RAIMUNDOS
KID ABELHA
PATO FU
CAPITAL INICIAL
WILSOM SIDERAL
CIDADE NEGRA

ANOS 2000

2000
O jovem, maioria esmagadora do público do festival, foi ainda mais valorizado durante a escolha de temas. Nessa edição, o assunto que permeou o Pop Rock Brasil foi a paz. Vídeos, muita música e momentos emocionantes marcaram as apresentações. As estrelas foram:

JOTA QUEST
ELÉTRIKA
NATIRUTS
CAPITAL INICIAL
IRA!
TIANASTÁCIA
RADAR TANTÃ
SKANK
JAM POW!
O RAPPA
RAIMUNDOS
PARALAMAS DO SUCESSO
BIQUÍNI CAVADÃO
ENGENHEIROS DO HAWAII
CHARLIE BROWN JR.
PATO FU

2001
Pela primeira vez no Estádio do Mineirão, o Pop Rock Brasil abraçou causas nobres como o Projeto Querubins e o Projeto Amigo da Água, sendo este último o principal mote do evento. Através dele, o público se conscientizou da importância que a água tem em nossas vidas e da necessidade de se preservar um dos poucos bens naturais que possuímos. Os shows foram de:

O SURTO
BIQUINI CAVADÃO
CHARLIE BROWN JR
TIANASTÁCIA
PATO FU
IRA!
NENHUM DE NÓS
ENGENHEIROS DO HAWAII
SOUL ASYLUM
MARY’S BAND
CÁSSIA ELLER
SIDERAL
JOTA QUEST
SKANK
PLANET HEMP
NOCAUTE
CAPITAL INICIAL
LIVE

2002
O Pop Rock Brasil também aconteceu no Estádio do Mineirão e continuou com a campanha Amigo da Água. A escalação teve como característica a inclusão da mais bem sucedida banda mineira da história, o Sepultura, que nunca havia tocado no Pop Rock Brasil, e nem no Estádio do Mineirão. Estiveram presentes ainda:

REGGAE BCONCRETOENGENHEIROS DO HAWAIICAPITAL INICIALCIDADE NEGRATIANASTÁCIASEPULTURASKANKO RAPPARAIMUNDOSCPM 22PLANET HEMPCHARLIE BROWN JR.TERRALRPM

2003
De volta ao Estádio do Independência, a escalação foi bastante variada.

JAM POW!
JOTA QUEST
RODOX
TITÃS
SKANK
ANGRA
ENGENHEIROS DO HAWAII
FREJAT
TIANASTÁCIA
SQUADRA
KID ABELHA
NANDO REIS
BIQUINI CAVADÃO
ULTRAJE A RIGOR
O RAPPA
CAPITAL INICIAL
GABRIEL O PENSADOR
DETONAUTAS

2004
Em sua maioridade, o Pop Rock Brasil, no Estádio do Independência, abriu espaço para artistas das mais diversas vertentes da música como o hip-hop, o hardcore e o reggae. Veja a escalação completa:

MARCELO D2
O RAPPA
LOS HERMANOS
CPM 22
TIANASTÁCIA
CIDADE NEGRA
DETONAUTAS
PITTY
NENHUM DE NÓS
JOTA QUEST
CHARLIE BROWN JR.
CAPITAL INICIAL

2005
Acompanhando a cena nacional, o festival – realizado no Mineirão - mais uma vez deu espaço para os veteranos do rock e criou um palco alternativo para as promessas do pop rock.

TIHUANA
MARCELO D2
CHARLIE BROWN JR.
PITTY
ENGENHEIROS DO HAWAI
PATO FU
SKANK
O RAPPA
TIANASTÁCIA
DETONAUTAS
CAPITAL INICIAL
CPM 22
RAMIREZ
DEAD FISH
ARMANDINHO
MARJORIE ESTIANO
TERRAL
WILSON SIDERAL

2006
No Mineirão, o festival passa a ter espaços específicos para cada tribo. Em cena, o melhor do gênero nacional e duas bandas gringas de primeira: o pioneiro New Order e o badalado Black Eyed Peas. The Black Eyed PeasThe RasmusNew OrderMarcelo D2PittyO RappaArmandinhoNando ReisCPM22TianastáciaCachorro GrandeForfunFresnoHateenManituNXZeroReação em CadeiaLuxúriaK-Sis

2007
Mais uma vez, o Pop Rock Brasil é ponto de encontro da moçada bonita, que não abre mão da atitude e da boa música na balada. Saiba quem embalou a galera no Mineirão.

Código BLuxúriaFresnoStrikeTianastáciaSkankCapital InicialCharlie Brown Jr.SkaziManituNX ZeroPittyJoJoJota QuestNatiruts
O Rappa


POP ROCK BRASIL 2008: UMA ESTRUTURA COMPLETA PARA A EDIÇÃO HISTÓRICA DE 25 ANOS

Nos dias 08 e 09 de novembro o Pop Rock Brasil irá comemorar 25 anos de história com muito estilo. O lugar escolhido para sediar um dos maiores festivais do país não será um estádio de futebol adaptado, mas o Mega Space (na região metropolitana de Belo Horizonte), ideal para eventos de grande porte. Serão utilizados 300 mil metros quadrados, com capacidade para receber até 40 mil pessoas por dia.
Seguindo tendência dos maiores festivais de música do mundo, uma infra-estrutura completa atenderá o público: Praça de alimentação, banheiros químicos, unidades de pronto-atendimento, além dos espaços tradicionais – CAMAROTE OFICIAL SKOL, CAMAROTE OPEN BAR, ESPAÇO GUARANÁ ANTARCTICA (Pista) e ÁREA VIP. O Megaspace conta também com estacionamento para mais de 5.000 carros e toda a estrutura que o posiciona como um dos maiores centros de eventos do País; sua área total é de mais de 500.000 m2.

PARCEIROS
Guaraná Antarctica Nos dias 08 e 09 novembro, o Guaraná Antarctica marcará presença na 25ª edição do Pop Rock, um dos maiores festival de música do País. A marca patrocina o evento, que mescla modernidade com o universo jovem e está alinhado com as plataformas de Guaraná Antarctica. Além de material de comunicação visual espalhado pela festival, que acontece em Belo Horizonte, o Guaraná Antarctica terá um camarote VIP para 800 convidados, entre artistas e clientes. Na abertura do evento, o público também poderá curtir apresentações das bandas 'Circular 01' e 'Rezet' que recentemente participaram do GAS Sound, concurso de bandas independentes criado pelo Guaraná Antarctica e exibido pela RedeTV aos domingos. Inspirado pelo clima musical, o Guaraná Antarctica também contará com um posto de troca exclusivo da promoção Sonzera, um aparelho com tecnologia inédita que transforma latas, garrafas, vasos, celulares e qualquer outro objeto em uma caixa de som e que amplifica a potência de mp3, discman e rádios portáteis. Esse é terceiro ano consecutivo que o Guaraná Antarctica patrocina o Pop Rock. O evento está intrinsecamente ligado às ferramentas usadas pela marca - música, entretenimento - para se conectar com os jovens. Hoje, o Pop Rock é considerado um dos principais festivais do País e reúne num mesmo palco músicos veteranos e revelações da cena musical.

Claro A Claro marca presença na 25ª edição do Pop Rock Brasil, maior festival do gênero no estado. Para festejar a data, a Claro receberá convidados e clientes Claro Clube em seu camarote exclusivo nos dois dias de shows. Além de curtir as 12 atrações oficiais programadas, os convidados terão open bar e muitos brindes. A operadora também criou uma promoção muito especial para seus clientes: vai leiloar a guitarra do Marco Túlio, do Jota Quest. Para concorrer, basta enviar um SMS para o número 50081 com seu lance. Quem der o menor lance único ganha a guitarra. O vencedor subirá ao palco do Pop Rock, no dia 08 de novembro, para receber o instrumento das mãos do guitarrista. A mensagem custa R$ 0,99 mais impostos. Este é o segundo ano que a Claro participa do Pop Rock Brasil. “O Pop Rock é uma grande ocasião para nós. É uma forma de estarmos ainda mais próximos do público mineiro, de participarmos das iniciativas culturais do estado e de mostrar as novas idéias que trazemos para quem não vive sem música.”, comenta Cristiana Kumaira, diretora da Claro em Minas Gerais. A Claro, líder na oferta de conteúdos e serviços inovadores na telefonia móvel brasileira, está presente em mais de 410 municípios de Minas Gerais. Apesar de ter sido a quarta operadora a entrar no mercado, já possui a segunda maior cobertura do estado. Mais de 2 milhões de mineiros já são Claro.

Pop Rock Brasil 2008 – 25 ANOS –
DIAS 08 e 09 de novembro
cidade pop rock brasil – mega space - Av. das Indústrias, 3.000
Atrações: Sábado, dia 8 – jack tequila, nove mil anjos, Manitu/Sideral e Código B, Nx Zero, Jota Quest, Maroon 5.
Domingo, dia 9 – felipe sabbá, detonautas, strike, Capital Inicial, Tianastácia, charlie brown jr. e The Offspring
Abertura dos portões: 15h
Início dos shows: 17h
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 16 ANOS
Preços dos ingressos:
- ESPAÇO gUARANÁ ANTARCTICA (PISTA) – R$70,00 (meia entrada) e R$140,00 (inteira);
- Área VIP– R$100,00 (meia- entrada) e R$200,00 (inteira);
- Camarote – R$ 170,00 (meia-entrada) e R$340,00 (inteira);
Vendas com cartão:
- ESPAÇO GUARANÁ ANTARCTICA (PISTA) –3X de R$ 25,40 (meia entrada);
- Área Vip– 3X de R$ 36,00 (meia entrada);
- Camarote - 3X de R$ 60,00 (meia entrada);
Locais de venda:
Lojas do Ingresso Rápido, no Shopping Cidade, piso GG, Shopping 5ª Avenida - loja 27C.
Informações: (31) 3209-9898 ou pelo site www.poprockbrasil.com.br
Realização: Rádio 98 FM
Produção: DM Promoções e Eventos