USINA UNIBANCO DE CINEMA
CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI
BELO HORIZONTE
PROGRAMAÇÃO - 14 a 20 de dezembro de 2007
apoio: Ministério da Cultura - LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
ESTRÉIA
ATRAVESSANDO A PONTE - O SOM DE ISTAMBUL, Crossing the Bridge: The Sound of Istanbul, Alemanha/Turquia, 2005, 90 min. Direção: Fatih Akin.
Documentário sobre a essência musical de Istambul. Alexander Hacke, da banda alemã Einstürzende Neubauten, passeia pelas ruas da cidade mostrando a diversidade da música turca contemporânea, com seus mais variados estilos, como o rock psicodélico, o hip hop, o eletrônico e até o tradicional estilo "arabesco". O diretor alemão de origem turca Fatih Akin ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim com seu longa-metragem “Contra a Parede”. Seleção oficial do Festival de Cannes 2005.
USINA UNIBANCO DE CINEMA 1: 15:00 16:50 18:40 20:30
IMPÉRIO DOS SONHOS, Inland Empire, EUA, 2006, 180 min, 16 anos. Direção: David Lynch. Com: Laura Dern, Justin Theroux, Jeremy Irons.
A atriz Nikki Grace vai protagonizar um importante filme, mas sua vizinha faz algumas terríveis previsões. O diretor revela a Nikki que aquilo é uma refilmagem, e que o original não foi concluído por causa de uma tragédia. Aos poucos, a atriz começa a se sentir confusa, por perceber que fatos do filme e da realidade se mostram parecidos. Dirigido pelo cultuado cineasta americano David Lynch, de Cidade dos Sonhos e Veludo Azul.
USINA UNIBANCO DE CINEMA 4: 14:10 17:40 21:10
CONTINUAÇÕES
NO VALE DAS SOMBRAS, In the Valley of Elah , EUA, 2007, 114 min, 14 anos. Direção: Paul Haggis. Com: Tommy Lee Jones, Charlize Theron, Susan Sarandon, Jason Patric e James Franco .
No 1º fim de semana após retornar do Iraque, Mike Deerfield desaparece. Ele passa a ser considerado como foragido do exército, com seus pais, Hank e Joan , sendo informados. Ao saber do caso Hank, que é um ex-policial militar, decide partir em busca do filho. Ele recebe a ajuda da detetive Emily Sanders , que trabalha na jurisdição onde Mike foi visto pela última vez. À medida que as investigações avançam o que era um caso de desaparecimento torna-se uma suspeita de assassinato, o que faz com que Emily tenha que enfrentar o alto escalão militar
CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI: 14:00 18:40
NOEL - POETA DA VILA Exibição digital.
USINA UNIBANCO DE CINEMA 2: NOVO HORÁRIO ! 17:10 22:30
LADY CHATTERLEY Exibição digital.
USINA UNIBANCO DE CINEMA 2: NOVO HORÁRIO ! 14:10 19:20
SERRAS DA DESORDEM
USINA UNIBANCO DE CINEMA 3: NOVO HORÁRIO ! 14:30 18:45
EXUBERANTE DESERTO
USINA UNIBANCO DE CINEMA 3: NOVO HORÁRIO ! 17:00 21:15
BUBBLE
CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI: NOVO HORÁRIO ! 16:20 21:00
SAEM DE CARTAZ
LEÕES E CORDEIROS
O PASSADO
RESUMO POR SALA
USINA UNIBANCO DE CINEMA
Rua Aimorés, 2424 - Lourdes - tel: 3337-5566
SALA 1
15:00 16:50 18:40 20:30 ATRAVESSANDO A PONTE ˆ O SOM DE ISTAMBUL
SALA 2
14:10 19:20 LADY CHATTERLEY Exibição digital.
17:20 22:30 NOEL - POETA DA VILA* exibição digital
SALA 3
14:30 18:45 SERRAS DA DESORDEM
17:00 21:15 EXUBERANTE DESERTO
SALA 4
14:10 17:40 21:10 IMPÉRIO DOS SONHOS exibição digital
CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI
Rua Levindo Lopes, 358 - Savassi - tel: 3227-6648
14:00 18:40 NO VALE DAS SOMBRAS
16:20 21:00 BUBBLE
VEM AÍ
A MALDIÇÃO DA FLOR DOURADA de Zhang Yimou. Do mesmo diretor de Herói e O Clã das Adagas Voadoras. Indicado ao OSCAR 2007 de Melhor Figurino.
A LESTE DE BUCARESTE um filme de Corneliu Porumboiu. Uma das surpresas do Festival de Cannes 2006. Prêmio Caméra D´Or, destinado ao melhor primeiro filme.
CASA DE ALICE o premiadíssimo filme de Chico Teixeira, com Carla Ribas.
ALGO COMO A FELICIDADE dirigido pelo cineasta tcheco Bohdan Slama. Três amigos de infância voltam a se encontrar quando um deles é internado.
INIMIGOS DO IMPÉRIO de Feng Xiaogang, com Ziyi Zhang. Uma adaptação livre da tragédia Hamlet de William Shakespeare. Prêmio Digital do Festival de Veneza 2006.
FIM DE ANO
Nos dias 24 e 31 de dezembro o Cineclube Unibanco Savassi e o Usina Unibanco de Cinema estarão fechados. Desejamos a todos Boas Festas e um Ano Novo com ótimas projeções!
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Releases da semana 10 a 14 de dezembro
Caros leitores:
Pedimos desculpas pela falta de atualização dos últimos dias. Seguem abaixo os textos que estamos trabalhando até o momento.
Atenciosamente,
Equipe Noir
Restaurante Aurora
RESTAURANTE AURORA FAZ CONTAGEM
REGRESSIVA PARA O RÉVEILLON 2008
Mauro Bernardes elaborou menus primorosos para que a celebração de ano novo seja um acontecimento inesquecível
Mais do que um ambiente agradável, o Aurora está numa localização privilegiada para os que não dispensam a famosa queima de fogos do dia 31 de dezembro. Próximo à Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões postais de Belo Horizonte, o restaurante terá rituais como mandam tradições das mais diferentes culturas: quebra de pratos, chuvas de flores e trilha sonora.
O destaque da programação, no entanto, não poderia ser outro senão o cardápio assinado pelo renomado chef Mauro Bernardes que utiliza como matérias-primas imaginação e ingredientes de primeira linha, tenham eles sabores do Brasil ou do mundo. Os supersticiosos que apostam todas as fichas em 2008, o ano regido por Marte, terão motivos a mais para a realização dos sonhos.
Para a noite de réveillon, o Aurora brinda os convidas com o drink de boas-vindas preparado com frozen de champanhe. Como entradas serão servidas bruschetas de parma, brie, figo e pétalas de rosas glaçadas; ceviche de ostras com sorbet de melancia; souquet de lagostins com consome de lagostins trufados.
Dentre os pratos, estão maravilhas como o escalope de salmão ao ouro servido com risoto de pestilo de açafrão e lascas de ouro comestível; cordeiro com especiarias e lentilhas da riqueza acompanhadas com farofa de cuscuz e castanhas do Pará. Há também a opção para os mais carnívoros como o coração de mignon na brasa, com foi grãs, suco de trufas e purê à escolha (batata, inhame ou baroa). Mauro Bernardes também servirá o ravióli de camembert com crocantes de granna padano e, ainda, brie presidente com ragu de cogumelos, peito de pato ao molho de romãs e purê de castanhas portuguesas e frutas vermelhas.
Na hora de adoçar a vida, a pedida essencial será a mousse sinfonada com 90% de chocolate dividida em camadas: ao leite, branco e meio-amargo. Outra opção é a copa de frutas exóticas frescas e secas com espuma de côco. E para finalizar, café expresso e delicados petit fous. O menu festivo de Mauro Bernardes para o réveillon do Aurora custará R$175 (cento e setenta e cinco reais) por pessoa, com direito a um prato de gesso para a quebra. Este valor não inclui bebidas.
RESTAURANTE AURORA
RUA EXPEDICIONÁRIO MÁRIO ALVES DE OLIVEIRA, 421 –
ESQUINA DE AVENIDA DOM ORIONE – PAMPULHA
QUARTA A SÁBADO: A PARTIR DAS 19H
DOMINGOS E FERIADOS: A PARTIR DAS 12H
TELEFONE PARA RESERVAS: (31) 3498 7567
WWW.RESTAURANTEAURORA.COM.BR
RESTAURANTE AURORA: ALEGRIA A POUCOS PASSOS
DO CIRQUE DU SOLEIL
Até o dia 16 de dezembro, a trupe do Cirque du Soleil apresenta em Belo Horizonte o espetáculo “Alegria”. Antes ou depois do encantamento com a montagem, que viajou por 15 países, vale saborear a felicidade servida das entradas às sobremesas do Restaurante Aurora, assinadas pelo renomado chef Mauro Bernardes.
Localizado a cerca de 200 metros do QG dos artistas canadenses, a casa possui um menu com clássicos e novidades como souquet de peixe assado com amêndoas, servido com consomê de lagostins e quinoa (um híbrido das cozinhas espanhola e peruana); tornedor de rabada com jabuticaba acompanhado de mousseline de baroa e agrião; napoelão de atum super fresco crocante com geléia de maçã verde feita na hora e saladinha de brotos.
Sempre renovado, o cardápio moderno atrai a atenção de turistas, especialistas e amantes da gastronomia, tendo conquistado estrelas e destaques em publicações como o Guia 4 Rodas. Fazendo reservas com antecedência, o Aurora pode oferecer o fabuloso menu confiança (degustação para a mesa no valor de 100 reais por pessoa). Uma experiência artística que, com certeza, dividirá aplausos com os novos vizinhos do Cirque du Soleil.
RESTAURANTE AURORA
RUA EXPEDICIONÁRIO MÁRIO ALVES DE OLIVEIRA, 421 –
ESQUINA DE AVENIDA DOM ORIONE – PAMPULHA
QUARTA A SÁBADO: A PARTIR DAS 19H
DOMINGOS E FERIADOS: A PARTIR DAS 12H
TELEFONE PARA RESERVAS: (31) 3498 7567
WWW.RESTAURANTEAURORA.COM.BR
Galeria Carminha Macedo
ARTE E SOLIDARIEDADE
Galeria Carminha Macedo reúne revelações e artistas consagrados no Bazar de Natal 2007 e reverte a entrada em dois quilos de alimentos
não-perecíveis ou um brinquedo que serão doados à AMAS
Entre os dias 13 e 31 de dezembro, a Galeria Carminha Macedo realiza seu Bazar de Natal, com descontos de até 30% nas obras. Estarão em exposição trabalhos de artistas consagrados como Benjamim, Erly Fantini, Fernando Lucchesi, Fernando Velloso e José Bento, além de revelações como Rodrigo Albert, Tatiana Blass e Toz.
Uma dica imperdível para quem quer presentear com arte sem pesar o bolso, é apostar nas serigrafias que custam entre R$80 e R$150. O Bazar de Natal da Galeria Carminha Macedo na versão 2007 irá doar alimentos e brinquedos para a AMAS. Por isso, é fundamental não esquecer a doação na hora de visitar o local.
Sobre a Galeria
A Galeria Carminha Macedo atua há 15 anos no mercado de arte. Realiza, abriga e incentiva as melhores manifestações artísticas contemporâneas do país, assim como a produção emergente, jovial e dinâmica. A partir de 2007 passou a funcionar em novo endereço: um belo casarão dos anos 20, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.
É dividida em dois espaços expositivos distintos: o salão principal, no pavimento térreo, que abriga exposições individuais dos artistas e que, a cada ano, realizará uma exposição coletiva por um curador convidado; e o pavimento inferior, que abriga o Projeto Porão, um espaço alternativo e multifuncional onde são realizadas palestras, oficinas, exposições de jovens artistas, lançamento de sites, livros, cds, entre outros.
BAZAR DE NATAL 2007 – GALERIA CARMINHA MACEDO
DE 13 A 31 DE DEZEMBRO. RUA BERNARDO GUIMARÃES, 1.200 – FUNCIONÁRIOS - BELO HORIZONTE
TELEFONE: (31)3226.3712. DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: DAS 10H ÀS 19H E AOS SÁBADOS: DAS 10H ÀS 14H
Bruna Piantino
OPEN BOOK
a certeza do tempo
que corre
fere
o vento d’agradabilidade
invade os corações dilacerados
cicatriza
responsabiliza e rege
o sabor original raramente provado
de tão simples e efêmero
bate na alma como um punhal
e nos revira ao avesso
já que não posso desmarcar
irei ser_estar
para estar_ser
em outro lugar
partes lesadas (...) alteram-se intactas
às profundas coincidências
棒
Bastão
Bruna Piantino
Luk Dim Bun Gwan é a transcrição do nome 六點半棍 que inspirou o título do livro Bastão. Trata-se de um bastão longo de madeira que, empunhado, deve ser projetado em seis direções, sendo três verticais e três horizontais, mantendo o bastão como uma extensão do corpo e um instrumento de precisão. Tudo aquilo que não perfaz a circunferência do alvo, é o meio ponto, ou seja, o imprevisto.
“Bastão: uma haste roliça de vidro para agitar líquidos ou apenas uma bengala de que precisamos em inusitados momentos? Não há como prever os abalos sísmicos da vida. Bastão, livro de Bruna Piantino, filtra-os, prescrutando a vida que flue ao fruí-la. A partir de seus registros, já não sei mais de quem eles são. O eu-lírico se fundo ao eu. Somos, de repente, uma só emoção”. Esta é a impressão da Professora Vilma Ribeiro, responsável pela revisão de texto da obra.
O lançamento de Bastão – publicação poética bilíngüe português-mandarim – em São Paulo será realizado às 23h do dia 8 de novembro, sexta-feira, no Cineclube Unibanco Savassi, em Belo Horizonte. Durante o evento, será exibido o Vídeo homônimo, com trilha de Daniel Saavedra, edição de Sávio Leite, produção de Bete Martins e participação especial de Érika Machado. A artista plástica Raquel Piantino abrirá a exposição Papel de Parede, baseada nas ilustrações que fez para o livro.
Da tiragem de 1.000 exemplares numerados, foram reservados os primeiros 200 livros para a Edição de Luxo, exclusiva para lançamentos. Os livros especiais têm capa de veludo com arte em capitonê, guarda carimbada manualmente, impressão em papéis importados e costura copta.
A tradição, preservada nos detalhes, faz do livro uma verdadeira obra de arte, um mimo para os olhos e mãos de bibliófilos, apreciadores de poesia, design e da cultura chinesa.
O uso de marcas para identificar os livros remonta à antigüidade, ao todo, são 15 carimbos de animais que compõem as ilustrações da artista plástica Raquel Piantino. Esta singularidade traz à memória os famosos ex libris, indicativos de propriedade que estão relacionados a toda marca de posse feita em uma obra, quer seja o nome do possuidor por escrito, um sinal convencional, um símbolo, um brasão de armas, um monograma ou uma seqüência de iniciais.
Bastão possui uma particularidade: nas duas páginas centrais e nuas, os fins das duas versões se encontram, uma vez que a escrita oriental é lida de trás para frente.
O mandarim atua no livro como contraponto à escrita ocidental, promovendo um equilíbrio entre opostos, e levando, mesmo aos leitores que não têm acesso aos conhecimentos do idioma mandarim, a língua mais falada no mundo atualmente, uma leitura gráfica através da disposição dos ideogramas nas páginas.
Na China, desde a antigüidade até os dias atuais, de negócios governamentais a assuntos particulares, não importando a importância e a trivialidade, o carimbo é utilizado para fixar crédito e promessa. Após a assinatura do nome, o carimbo ainda é necessário para que um documento tenha validade legal. Bruna Piantino segue o costume dos chineses em seu livro para dar não somente autenticidade ao projeto, mas principalmente para enriquecer a leitura dos 29 poemas que compõem a obra.
“O principal objetivo do livro é a sua mobilidade, o fato de não ficar estancado, uma vez que o livro é um objeto que deve ser passado, e o que determina o significado do bastão é a intenção de quem o mantém em seu poder”, declara Bruna.
De acordo com ela, “o caráter manual do livro envolvendo várias pessoas em seu processo de fabricação permite um acontecer literário menos solitário, pois a literatura precisa sair um pouco do enclausuramento que lhe é peculiar para dialogar simultaneamente com as outras artes”.
Para Leo Imamura, que assina o posfácio do livro, “Bruna escreve como é, acima das classificações e convenções. Sua obra é espontânea, sem um processo criativo estruturado. O título Bastão remete ao fato de o objeto ser passado de um para o outro. É a entrega. É o cuidado de quem o detém para entregar na mão do outro, a atenção de quem aceita vencer sua própria inércia para recebê-lo em movimento”.
Bastão será o primeiro livro publicado pela Boca de Lobo Editora e conta com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e Lei Muncipal Noemi Gontijo de Fomento à Cultura.
SINOPSE
Bastão está imbuído de um sentimento coletivo, representado, senão, pela explicitação de sua função primordial: o livro-objeto enquanto deslocamento, existindo para promover um encontro inédito de mãos. O rigor estético na edição bilíngüe português-mandarim do livro é encontrado nas especificidades de sua fabricação. Sinais gráficos e perfis arquitetônicos propostos pelo designer Juliano Augusto fundem-se ao texto contemporâneo de Bruna Piantino e aos carimbos que compõem as ilustrações da artista plástica Raquel Piantino.
FICHA TÉCNICA
Bastão
Bruna Piantino
Leonardo Mordente: Tradução
Ho Yeh Chia: Revisão de Tradução e Tradução
Leo Imamura: Posfácio
Águeda Couto: Editoração e Produção editorial
Raquel Piantino: Capa da Edição de Luxo e Ilustrações
Atelier Oficina do Livro: Capa e Encadernação
Juliano August: Projeto Gráfico
Jorge Assis: Arte Capitonê
Grace Passô: Colaboração
Vilma Ribeiro: Revisão de Texto Original
Anderson Maia: Fotografias
Cristiano Augusto Venâncio: Assessoria Jurídica e de Planejamento
Noir Comunicação Total: Assessoria de Imprensa
SOBRE BASTÃO
Capa Dura
116 páginas; 192 ilustrações
11x17,5cm
ISBN 978-85-907429-0-6
Boca de Lobo Editora
Publicação: nov. 2007
LANÇAMENTOS
30/11 Belo Horizonte/MG *
01/12 Atibaia/SP
08/12 São Paulo/SP
10/12 Betim/MG
15/12 Passos/MG
Corpo Cidadão- Projeto Sambalelê
DANÇA, MÚSICA E PESQUISA SE ENCONTRAM EM LINGUAGENS, NOVO ESPETÁCULO DO PROJETO SAMBALELÊ
A curiosidade e o interesse de crianças e jovens do Projeto Sambalelê da Ong Corpo Cidadão pelo tema linguagem - aliada à dedicação e envolvimento da equipe de educadores - fez com que juntos pesquisassem textos e materiais diversos para serem desenvolvidos durante o ano de 2007 nas oficinas de arte-educação. O resultado desta pesquisa coletiva culminou no espetáculo Linguagens, que será apresentados nos dias 12 e 13 de dezembro, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
O roteiro enfatiza o uso da expressão do pensamento e do sentimento, por meio de palavra, no universo cultural dos jovens, as influências gramaticais, as gírias, as “maneiras de dizer” e a presença de diversas mídias em seus cotidianos, como as rádios comunitárias. A partir de observações feitas pelos jovens, outras linguagens foram simuladas como a da matemática e dos tambores.
A trilha sonora, especialmente composta para o espetáculo, tem direção de Bill Lucas e Sergio Moreira, com participação efetiva dos jovens, tanto na criação quanto na gravação.
Algumas coreografias foram criadas por Rodrigo Pederneiras e o figurino foi desenvolvido pelo estilista Ronaldo Fraga e Rosângela Mattana. Toda a estamparia foi criada pelos jovens na oficina de Pesquisa em Figurino e Moda, com apoio dos profissionais do Curso de Design e Moda da Fumec.
A direção artística e a cenografia ficaram a cargo de Fernando de Castro, e a direção geral do espetáculo é de Miriam Pederneiras.
Durante as apresentações de Linguagens no Grande Teatro do Palácio das Artes, estarão expostos no foyer do teatro, trabalhos das oficinas de artes visuais desenvolvidos por crianças e jovens do Projeto.
Linguagens é uma realização da ONG Corpo Cidadão em parceria com comunidades de Ibirité; Vila Fazendinha / Nossa Casa, Escola Municipal Vila Fazendinha e Vila Fátima/Centro de Integração Martinho no Aglomerado da Serra.
O Projeto Sambalelê, da ONG Corpo Cidadão, tem como objetivo promover oportunidades educativas e de desenvolvimento humano através da arte-educação, ampliando o universo de conhecimento dos jovens de vilas e aglomerados, estimulando sua autonomia e resgatando valores como ética, afeto, solidariedade e auto-estima.
Ao final de cada ano letivo as atividades são encerradas com a apresentação de um espetáculo musical e coreográfico, que se utiliza de material desenvolvido nas oficinas de arte. A preparação do espetáculo começa no início do ano, com a escolha de um tema transversal que é abordado em todas as oficinas do Projeto, sendo matéria de estudo e pesquisa por parte dos educandos e educadores.
O Corpo Cidadão é uma iniciativa do Grupo Corpo e tem como seu principal patrocinador a PETROBRÁS, e tem o co-patrocínio da Usiminas, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
CORPO CIDADÃO APRESENTA: LINGUAGENS
GRANDE TEATRO DO PALÁCIO DAS ARTES. AVENIDA AFONSO PENA, 1537
DIAS 12 E 13 DE DEZEMBRO, ÀS 20H (APRESENTAÇÃO PARA O PÚBLICO)
OBS: NO 13 DE DEZEMBRO, ÀS 15 HORAS, HAVERÁ APRESENTAÇÃO PARA REDE PÚBLICA DE ENSINO
INGRESSOS DEVEM SER TROCADOS POR UM QUILO DE ALIMENTO NÃO-PERECÍVEL NA SEDE DO GRUPO CORPO: AVENIDA BANDEIRANTES, 866
INFORMAÇÕES: (31) 3221.7594
Isabela Vecci
ISABELA VECCI LANÇA MAQUETES DE BELO HORIZONTE NO MUSEU ABÍLIO BARRETO
Reforçar o valor do patrimônio cultural e despertar a importância da conscientização de sua preservação: é o que propõe a arquiteta Isabela Vecci em seu projeto Maquetes de Belo Horizonte, que nesta edição contempla dois ícones da arquitetura da cidade: a Sede da Prefeitura Municipal e o Edifício Acaiaca.
O lançamento de Maquetes de Belo Horizonte acontecerá às 16h do dia 11 de dezembro, terça-feira, no Museu Abílio Barreto, data em que será inaugurada, no museu, a mostra “Bordando as Obras de um Gênio”, sobre Oscar Niemeyer. Entre os dias 10 e 15 de dezembro, as maquetes da Sede da Prefeitura e do Edifício Acaiaca serão expostas na Semana de Arquitetura da UNA – Faculdade de Ciências Gerenciais, onde Isabela Vecci é professora no Curso de Arquitetura. Na ocasião, os arquitetos Jason Barroso Santa Rosa e Samy Lanksy ministrarão uma palestra sobre Educação Patrimonial.
Maquetes de Belo Horizonte vai além da educação patrimonial por intensificar a ligação dos cidadãos belorizontinos com sua história e relembrar o espírito arrojado das construções arquitetônicas dos anos 30 e 40, refletido na vida artística e social da cidade. O projeto atinge públicos diversos porque apresenta, de forma lúdica e didática, edifícios em sua concepção original, que desenham a identidade da capital mineira.
Por trás da minuciosa tarefa de montagem das maquetes em papel, está a satisfação de acompanhar, passo a passo, a construção destas importantes edificações que remetem à história de Belo Horizonte.
Para a produção de Maquetes de Belo Horizonte – Sede da Prefeitura Municipal e Edifício Acaiaca, a arquiteta dedicou um ano às pesquisas histórica e iconográfica, incluindo os redesenhos e as fotografias. Isabela Vecci explica que toda a concepção gráfica do material utilizou a tipologia das décadas de 30 e 40. As brochuras retrós são assinadas pela Designlândia.
Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Telemig Celular, a comercialização do produto terá renda revertida para Associação de Amigos do Museu Histórico Abílio Barreto (AMHAB).
Projeto Maquetes de Belo Horizonte
Maquetes de Belo Horizonte começou a ser pensado em 2002. Em 2003, Isabela Vecci lançou o projeto Maquetes da Pampulha, o qual já editou dois álbuns: a Igreja de São Francisco de Assis e a Casa do Baile - cuja renda da vendas também foi revertida para a lojinha do Museu da Pampulha. Eles fizeram tanto sucesso que foram adotadas como exercício em aula pela Faculdade de Arquitetura do Izabela Hendrix.
Em 2006, Isabela Vecci lançou as brochuras Cine Brasil e Edifício Sulacap – Sulamérica no Museu Abílio Barreto.
Para a arquiteta, “o caráter educativo está aliado à consciência de preservação de patrimônio, uma vez que ao conhecer um pouco desses edifícios a população passa a exigir das autoridades sua preservação”.
Edifício Acaiaca
O Edifício Acaiaca, projetado por Luis Pinto Coelho em 1943 (data da aprovação do projeto na Prefeitura), está localizado na Avenida Afonso Pena 867 - esquina das ruas Tamóios e Espírito Santo - e é um marco na verticalização da cidade. Com seus 29 andares, incluindo a casa de máquinas, 6 modernos e velozes elevadores, que na época da inauguração atraíam centenas de pessoas curiosas, possui 460 salas, 19 lojas e o outrora luxuoso Cine Acaiaca, hoje utilizado como igreja evangélica.
A concepção do arquiteto para a composição das fachadas deu ênfase aos elementos horizontais, como os volumes das varandas, com o objetivo de amenizar a acentuada verticalização do conjunto.
O Edifício foi palco da vida artística e social da cidade, pois além da famosa Boate Acaiaca com suas varandas e vista para a Rua Espírito Santo e que funcionava na sobreloja do edifício, nos andares 23 e 24 funcionavam ainda os estúdios e os auditórios da Rede Itacolomi, a qual fez sua primeira transmissão do alto do edifício.
Segundo o arquiteto, as esculturas dos índios na fachada do edifício, por ele concebidas, tiveram como inspiração uma lenda sobre uma tribo indígena que hostilizava os habitantes do Arraial do Tejuco (Diamantina). O nome Acaiaca denominava uma árvore que na lenda tornava os índios invencíveis. Outra versão denomina de Acaiaca o indivíduo dos catapolitanis, tribo indígena do Amazonas – os aruaques.
Os motivos de estilo Marajoara, presentes junto às esculturas dos índios, eram comuns aos criadores do Art Déco brasileiro como forma de valorização da cultura nacional. Eles se inspiravam das descobertas arqueológicas ocorridas na Ilha de Marajó, onde artefatos indígenas com motivos geométricos de grande valor artístico vieram à tona na década de 20.
Hoje o Edifício Acaiaca faz parte do conjunto de bens tombados da Rua da Bahia e adjacências e possui tombamento das suas fachadas, do hall, dos elevadores e vitrais.
Sede da Prefeitura de Belo Horizonte
O “Palácio da Municipalidade”, nome original do edifício Sede da Prefeitura de Belo Horizonte, localizado na Avenida Afonso Pena 1212, foi concebido por Raffaello Berti na década de 30 por meio de concurso público.
Nascido na Itália, Berti chegou ao Brasil recém formado em 1922, na cidade do Rio de Janeiro e já em 1929 mudava-se para Belo Horizonte, cidade então com 32 anos. Participou da fundação da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais e nela lecionou de 1933 a 1970 em várias disciplinas.
Associado a Luiz Signorelli, sua produção em Belo Horizonte foi impressionante. Além da sede da Prefeitura, projetou a sede do Minas Tênis Clube, o Palácio Episcopal, os edifícios já demolidos da Feira de Amostras e do Cine Metrópole, os colégios Marconi, São Paulo, Batista, Sacre Coeur de Marie e Izabela Hendrix, a Santa Casa de Misericórdia, os hospitais Felício Rocho, Vera Cruz, Odilon Behrens, São Geraldo, Santa Clara e Odete Valadares, entre muitos outros projetos.
Raffaello Berti foi um defensor da renovação formal e técnica da arquitetura nas décadas de trinta e quarenta, apesar de não ter aderido aos cânones do modernismo propostos por Le Corbusier.
No Edifício Sede da Prefeitura de Belo Horizonte, conforme depoimento do arquiteto Luiz Signorelli, seu sócio e amigo ”(...) a fachada principal lançada em linhas modernas e obedecendo na sua estrutura e no seu conjunto os moldes da arquitetura contemporânea salienta-se pela imponência do seu torreão lateral esquerdo, vazado por grandes vitrais de concreto armado. A sobriedade das linhas e a severidade de sua concepção fazem com que o edifício apresente aquele caráter todo especial, imposto pelas suas finalidades. Os grandes vitrais centrais, em concreto armado, basculantes e modernos, dão a esta parte do edifício um cunho de elegância e grandiosidade. Enfim, as amplas escadarias da entrada, o pórtico, as portas e os portões principais, uma impressão real de folga, de luz, de ventilação e de espaço(...)”.
(Fonte: Rafaelo Berti: Projeto Memória, AP Cultural, 2000)
LANÇAMENTO DO PROJETO MAQUETES DE BELO HORIZONTE DA ARQUITETA ISABELA VECCI
DATA: 11 DE DEZEMBRO (TERÇA-FEIRA)
HORÁRIO: 16H
LOCAL: MUSEU ABÍLIO BARRETO
ENDEREÇO: AVENIDA PRUDENTE DE MORAIS, 202, CIDADE JARDIM, BELO HORIZONTE, MG
MAQUETES DE BELO HORIZONTE NA UNA – FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS
DATA: DE 10 A 15 DE DEZEMBRO
HORÁRIO: 19H
PALESTRA SOBRE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COM OS ARQUITETOS JASON BARROSO SANTA ROSA E SAMY LANSKY
ENDEREÇO: RUA SAPUCAÍ, 429 – BELO HORIZONTE, MG
Pedimos desculpas pela falta de atualização dos últimos dias. Seguem abaixo os textos que estamos trabalhando até o momento.
Atenciosamente,
Equipe Noir
Restaurante Aurora
RESTAURANTE AURORA FAZ CONTAGEM
REGRESSIVA PARA O RÉVEILLON 2008
Mauro Bernardes elaborou menus primorosos para que a celebração de ano novo seja um acontecimento inesquecível
Mais do que um ambiente agradável, o Aurora está numa localização privilegiada para os que não dispensam a famosa queima de fogos do dia 31 de dezembro. Próximo à Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões postais de Belo Horizonte, o restaurante terá rituais como mandam tradições das mais diferentes culturas: quebra de pratos, chuvas de flores e trilha sonora.
O destaque da programação, no entanto, não poderia ser outro senão o cardápio assinado pelo renomado chef Mauro Bernardes que utiliza como matérias-primas imaginação e ingredientes de primeira linha, tenham eles sabores do Brasil ou do mundo. Os supersticiosos que apostam todas as fichas em 2008, o ano regido por Marte, terão motivos a mais para a realização dos sonhos.
Para a noite de réveillon, o Aurora brinda os convidas com o drink de boas-vindas preparado com frozen de champanhe. Como entradas serão servidas bruschetas de parma, brie, figo e pétalas de rosas glaçadas; ceviche de ostras com sorbet de melancia; souquet de lagostins com consome de lagostins trufados.
Dentre os pratos, estão maravilhas como o escalope de salmão ao ouro servido com risoto de pestilo de açafrão e lascas de ouro comestível; cordeiro com especiarias e lentilhas da riqueza acompanhadas com farofa de cuscuz e castanhas do Pará. Há também a opção para os mais carnívoros como o coração de mignon na brasa, com foi grãs, suco de trufas e purê à escolha (batata, inhame ou baroa). Mauro Bernardes também servirá o ravióli de camembert com crocantes de granna padano e, ainda, brie presidente com ragu de cogumelos, peito de pato ao molho de romãs e purê de castanhas portuguesas e frutas vermelhas.
Na hora de adoçar a vida, a pedida essencial será a mousse sinfonada com 90% de chocolate dividida em camadas: ao leite, branco e meio-amargo. Outra opção é a copa de frutas exóticas frescas e secas com espuma de côco. E para finalizar, café expresso e delicados petit fous. O menu festivo de Mauro Bernardes para o réveillon do Aurora custará R$175 (cento e setenta e cinco reais) por pessoa, com direito a um prato de gesso para a quebra. Este valor não inclui bebidas.
RESTAURANTE AURORA
RUA EXPEDICIONÁRIO MÁRIO ALVES DE OLIVEIRA, 421 –
ESQUINA DE AVENIDA DOM ORIONE – PAMPULHA
QUARTA A SÁBADO: A PARTIR DAS 19H
DOMINGOS E FERIADOS: A PARTIR DAS 12H
TELEFONE PARA RESERVAS: (31) 3498 7567
WWW.RESTAURANTEAURORA.COM.BR
RESTAURANTE AURORA: ALEGRIA A POUCOS PASSOS
DO CIRQUE DU SOLEIL
Até o dia 16 de dezembro, a trupe do Cirque du Soleil apresenta em Belo Horizonte o espetáculo “Alegria”. Antes ou depois do encantamento com a montagem, que viajou por 15 países, vale saborear a felicidade servida das entradas às sobremesas do Restaurante Aurora, assinadas pelo renomado chef Mauro Bernardes.
Localizado a cerca de 200 metros do QG dos artistas canadenses, a casa possui um menu com clássicos e novidades como souquet de peixe assado com amêndoas, servido com consomê de lagostins e quinoa (um híbrido das cozinhas espanhola e peruana); tornedor de rabada com jabuticaba acompanhado de mousseline de baroa e agrião; napoelão de atum super fresco crocante com geléia de maçã verde feita na hora e saladinha de brotos.
Sempre renovado, o cardápio moderno atrai a atenção de turistas, especialistas e amantes da gastronomia, tendo conquistado estrelas e destaques em publicações como o Guia 4 Rodas. Fazendo reservas com antecedência, o Aurora pode oferecer o fabuloso menu confiança (degustação para a mesa no valor de 100 reais por pessoa). Uma experiência artística que, com certeza, dividirá aplausos com os novos vizinhos do Cirque du Soleil.
RESTAURANTE AURORA
RUA EXPEDICIONÁRIO MÁRIO ALVES DE OLIVEIRA, 421 –
ESQUINA DE AVENIDA DOM ORIONE – PAMPULHA
QUARTA A SÁBADO: A PARTIR DAS 19H
DOMINGOS E FERIADOS: A PARTIR DAS 12H
TELEFONE PARA RESERVAS: (31) 3498 7567
WWW.RESTAURANTEAURORA.COM.BR
Galeria Carminha Macedo
ARTE E SOLIDARIEDADE
Galeria Carminha Macedo reúne revelações e artistas consagrados no Bazar de Natal 2007 e reverte a entrada em dois quilos de alimentos
não-perecíveis ou um brinquedo que serão doados à AMAS
Entre os dias 13 e 31 de dezembro, a Galeria Carminha Macedo realiza seu Bazar de Natal, com descontos de até 30% nas obras. Estarão em exposição trabalhos de artistas consagrados como Benjamim, Erly Fantini, Fernando Lucchesi, Fernando Velloso e José Bento, além de revelações como Rodrigo Albert, Tatiana Blass e Toz.
Uma dica imperdível para quem quer presentear com arte sem pesar o bolso, é apostar nas serigrafias que custam entre R$80 e R$150. O Bazar de Natal da Galeria Carminha Macedo na versão 2007 irá doar alimentos e brinquedos para a AMAS. Por isso, é fundamental não esquecer a doação na hora de visitar o local.
Sobre a Galeria
A Galeria Carminha Macedo atua há 15 anos no mercado de arte. Realiza, abriga e incentiva as melhores manifestações artísticas contemporâneas do país, assim como a produção emergente, jovial e dinâmica. A partir de 2007 passou a funcionar em novo endereço: um belo casarão dos anos 20, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.
É dividida em dois espaços expositivos distintos: o salão principal, no pavimento térreo, que abriga exposições individuais dos artistas e que, a cada ano, realizará uma exposição coletiva por um curador convidado; e o pavimento inferior, que abriga o Projeto Porão, um espaço alternativo e multifuncional onde são realizadas palestras, oficinas, exposições de jovens artistas, lançamento de sites, livros, cds, entre outros.
BAZAR DE NATAL 2007 – GALERIA CARMINHA MACEDO
DE 13 A 31 DE DEZEMBRO. RUA BERNARDO GUIMARÃES, 1.200 – FUNCIONÁRIOS - BELO HORIZONTE
TELEFONE: (31)3226.3712. DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: DAS 10H ÀS 19H E AOS SÁBADOS: DAS 10H ÀS 14H
Bruna Piantino
OPEN BOOK
a certeza do tempo
que corre
fere
o vento d’agradabilidade
invade os corações dilacerados
cicatriza
responsabiliza e rege
o sabor original raramente provado
de tão simples e efêmero
bate na alma como um punhal
e nos revira ao avesso
já que não posso desmarcar
irei ser_estar
para estar_ser
em outro lugar
partes lesadas (...) alteram-se intactas
às profundas coincidências
棒
Bastão
Bruna Piantino
Luk Dim Bun Gwan é a transcrição do nome 六點半棍 que inspirou o título do livro Bastão. Trata-se de um bastão longo de madeira que, empunhado, deve ser projetado em seis direções, sendo três verticais e três horizontais, mantendo o bastão como uma extensão do corpo e um instrumento de precisão. Tudo aquilo que não perfaz a circunferência do alvo, é o meio ponto, ou seja, o imprevisto.
“Bastão: uma haste roliça de vidro para agitar líquidos ou apenas uma bengala de que precisamos em inusitados momentos? Não há como prever os abalos sísmicos da vida. Bastão, livro de Bruna Piantino, filtra-os, prescrutando a vida que flue ao fruí-la. A partir de seus registros, já não sei mais de quem eles são. O eu-lírico se fundo ao eu. Somos, de repente, uma só emoção”. Esta é a impressão da Professora Vilma Ribeiro, responsável pela revisão de texto da obra.
O lançamento de Bastão – publicação poética bilíngüe português-mandarim – em São Paulo será realizado às 23h do dia 8 de novembro, sexta-feira, no Cineclube Unibanco Savassi, em Belo Horizonte. Durante o evento, será exibido o Vídeo homônimo, com trilha de Daniel Saavedra, edição de Sávio Leite, produção de Bete Martins e participação especial de Érika Machado. A artista plástica Raquel Piantino abrirá a exposição Papel de Parede, baseada nas ilustrações que fez para o livro.
Da tiragem de 1.000 exemplares numerados, foram reservados os primeiros 200 livros para a Edição de Luxo, exclusiva para lançamentos. Os livros especiais têm capa de veludo com arte em capitonê, guarda carimbada manualmente, impressão em papéis importados e costura copta.
A tradição, preservada nos detalhes, faz do livro uma verdadeira obra de arte, um mimo para os olhos e mãos de bibliófilos, apreciadores de poesia, design e da cultura chinesa.
O uso de marcas para identificar os livros remonta à antigüidade, ao todo, são 15 carimbos de animais que compõem as ilustrações da artista plástica Raquel Piantino. Esta singularidade traz à memória os famosos ex libris, indicativos de propriedade que estão relacionados a toda marca de posse feita em uma obra, quer seja o nome do possuidor por escrito, um sinal convencional, um símbolo, um brasão de armas, um monograma ou uma seqüência de iniciais.
Bastão possui uma particularidade: nas duas páginas centrais e nuas, os fins das duas versões se encontram, uma vez que a escrita oriental é lida de trás para frente.
O mandarim atua no livro como contraponto à escrita ocidental, promovendo um equilíbrio entre opostos, e levando, mesmo aos leitores que não têm acesso aos conhecimentos do idioma mandarim, a língua mais falada no mundo atualmente, uma leitura gráfica através da disposição dos ideogramas nas páginas.
Na China, desde a antigüidade até os dias atuais, de negócios governamentais a assuntos particulares, não importando a importância e a trivialidade, o carimbo é utilizado para fixar crédito e promessa. Após a assinatura do nome, o carimbo ainda é necessário para que um documento tenha validade legal. Bruna Piantino segue o costume dos chineses em seu livro para dar não somente autenticidade ao projeto, mas principalmente para enriquecer a leitura dos 29 poemas que compõem a obra.
“O principal objetivo do livro é a sua mobilidade, o fato de não ficar estancado, uma vez que o livro é um objeto que deve ser passado, e o que determina o significado do bastão é a intenção de quem o mantém em seu poder”, declara Bruna.
De acordo com ela, “o caráter manual do livro envolvendo várias pessoas em seu processo de fabricação permite um acontecer literário menos solitário, pois a literatura precisa sair um pouco do enclausuramento que lhe é peculiar para dialogar simultaneamente com as outras artes”.
Para Leo Imamura, que assina o posfácio do livro, “Bruna escreve como é, acima das classificações e convenções. Sua obra é espontânea, sem um processo criativo estruturado. O título Bastão remete ao fato de o objeto ser passado de um para o outro. É a entrega. É o cuidado de quem o detém para entregar na mão do outro, a atenção de quem aceita vencer sua própria inércia para recebê-lo em movimento”.
Bastão será o primeiro livro publicado pela Boca de Lobo Editora e conta com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e Lei Muncipal Noemi Gontijo de Fomento à Cultura.
SINOPSE
Bastão está imbuído de um sentimento coletivo, representado, senão, pela explicitação de sua função primordial: o livro-objeto enquanto deslocamento, existindo para promover um encontro inédito de mãos. O rigor estético na edição bilíngüe português-mandarim do livro é encontrado nas especificidades de sua fabricação. Sinais gráficos e perfis arquitetônicos propostos pelo designer Juliano Augusto fundem-se ao texto contemporâneo de Bruna Piantino e aos carimbos que compõem as ilustrações da artista plástica Raquel Piantino.
FICHA TÉCNICA
Bastão
Bruna Piantino
Leonardo Mordente: Tradução
Ho Yeh Chia: Revisão de Tradução e Tradução
Leo Imamura: Posfácio
Águeda Couto: Editoração e Produção editorial
Raquel Piantino: Capa da Edição de Luxo e Ilustrações
Atelier Oficina do Livro: Capa e Encadernação
Juliano August: Projeto Gráfico
Jorge Assis: Arte Capitonê
Grace Passô: Colaboração
Vilma Ribeiro: Revisão de Texto Original
Anderson Maia: Fotografias
Cristiano Augusto Venâncio: Assessoria Jurídica e de Planejamento
Noir Comunicação Total: Assessoria de Imprensa
SOBRE BASTÃO
Capa Dura
116 páginas; 192 ilustrações
11x17,5cm
ISBN 978-85-907429-0-6
Boca de Lobo Editora
Publicação: nov. 2007
LANÇAMENTOS
30/11 Belo Horizonte/MG *
01/12 Atibaia/SP
08/12 São Paulo/SP
10/12 Betim/MG
15/12 Passos/MG
Corpo Cidadão- Projeto Sambalelê
DANÇA, MÚSICA E PESQUISA SE ENCONTRAM EM LINGUAGENS, NOVO ESPETÁCULO DO PROJETO SAMBALELÊ
A curiosidade e o interesse de crianças e jovens do Projeto Sambalelê da Ong Corpo Cidadão pelo tema linguagem - aliada à dedicação e envolvimento da equipe de educadores - fez com que juntos pesquisassem textos e materiais diversos para serem desenvolvidos durante o ano de 2007 nas oficinas de arte-educação. O resultado desta pesquisa coletiva culminou no espetáculo Linguagens, que será apresentados nos dias 12 e 13 de dezembro, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
O roteiro enfatiza o uso da expressão do pensamento e do sentimento, por meio de palavra, no universo cultural dos jovens, as influências gramaticais, as gírias, as “maneiras de dizer” e a presença de diversas mídias em seus cotidianos, como as rádios comunitárias. A partir de observações feitas pelos jovens, outras linguagens foram simuladas como a da matemática e dos tambores.
A trilha sonora, especialmente composta para o espetáculo, tem direção de Bill Lucas e Sergio Moreira, com participação efetiva dos jovens, tanto na criação quanto na gravação.
Algumas coreografias foram criadas por Rodrigo Pederneiras e o figurino foi desenvolvido pelo estilista Ronaldo Fraga e Rosângela Mattana. Toda a estamparia foi criada pelos jovens na oficina de Pesquisa em Figurino e Moda, com apoio dos profissionais do Curso de Design e Moda da Fumec.
A direção artística e a cenografia ficaram a cargo de Fernando de Castro, e a direção geral do espetáculo é de Miriam Pederneiras.
Durante as apresentações de Linguagens no Grande Teatro do Palácio das Artes, estarão expostos no foyer do teatro, trabalhos das oficinas de artes visuais desenvolvidos por crianças e jovens do Projeto.
Linguagens é uma realização da ONG Corpo Cidadão em parceria com comunidades de Ibirité; Vila Fazendinha / Nossa Casa, Escola Municipal Vila Fazendinha e Vila Fátima/Centro de Integração Martinho no Aglomerado da Serra.
O Projeto Sambalelê, da ONG Corpo Cidadão, tem como objetivo promover oportunidades educativas e de desenvolvimento humano através da arte-educação, ampliando o universo de conhecimento dos jovens de vilas e aglomerados, estimulando sua autonomia e resgatando valores como ética, afeto, solidariedade e auto-estima.
Ao final de cada ano letivo as atividades são encerradas com a apresentação de um espetáculo musical e coreográfico, que se utiliza de material desenvolvido nas oficinas de arte. A preparação do espetáculo começa no início do ano, com a escolha de um tema transversal que é abordado em todas as oficinas do Projeto, sendo matéria de estudo e pesquisa por parte dos educandos e educadores.
O Corpo Cidadão é uma iniciativa do Grupo Corpo e tem como seu principal patrocinador a PETROBRÁS, e tem o co-patrocínio da Usiminas, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
CORPO CIDADÃO APRESENTA: LINGUAGENS
GRANDE TEATRO DO PALÁCIO DAS ARTES. AVENIDA AFONSO PENA, 1537
DIAS 12 E 13 DE DEZEMBRO, ÀS 20H (APRESENTAÇÃO PARA O PÚBLICO)
OBS: NO 13 DE DEZEMBRO, ÀS 15 HORAS, HAVERÁ APRESENTAÇÃO PARA REDE PÚBLICA DE ENSINO
INGRESSOS DEVEM SER TROCADOS POR UM QUILO DE ALIMENTO NÃO-PERECÍVEL NA SEDE DO GRUPO CORPO: AVENIDA BANDEIRANTES, 866
INFORMAÇÕES: (31) 3221.7594
Isabela Vecci
ISABELA VECCI LANÇA MAQUETES DE BELO HORIZONTE NO MUSEU ABÍLIO BARRETO
Reforçar o valor do patrimônio cultural e despertar a importância da conscientização de sua preservação: é o que propõe a arquiteta Isabela Vecci em seu projeto Maquetes de Belo Horizonte, que nesta edição contempla dois ícones da arquitetura da cidade: a Sede da Prefeitura Municipal e o Edifício Acaiaca.
O lançamento de Maquetes de Belo Horizonte acontecerá às 16h do dia 11 de dezembro, terça-feira, no Museu Abílio Barreto, data em que será inaugurada, no museu, a mostra “Bordando as Obras de um Gênio”, sobre Oscar Niemeyer. Entre os dias 10 e 15 de dezembro, as maquetes da Sede da Prefeitura e do Edifício Acaiaca serão expostas na Semana de Arquitetura da UNA – Faculdade de Ciências Gerenciais, onde Isabela Vecci é professora no Curso de Arquitetura. Na ocasião, os arquitetos Jason Barroso Santa Rosa e Samy Lanksy ministrarão uma palestra sobre Educação Patrimonial.
Maquetes de Belo Horizonte vai além da educação patrimonial por intensificar a ligação dos cidadãos belorizontinos com sua história e relembrar o espírito arrojado das construções arquitetônicas dos anos 30 e 40, refletido na vida artística e social da cidade. O projeto atinge públicos diversos porque apresenta, de forma lúdica e didática, edifícios em sua concepção original, que desenham a identidade da capital mineira.
Por trás da minuciosa tarefa de montagem das maquetes em papel, está a satisfação de acompanhar, passo a passo, a construção destas importantes edificações que remetem à história de Belo Horizonte.
Para a produção de Maquetes de Belo Horizonte – Sede da Prefeitura Municipal e Edifício Acaiaca, a arquiteta dedicou um ano às pesquisas histórica e iconográfica, incluindo os redesenhos e as fotografias. Isabela Vecci explica que toda a concepção gráfica do material utilizou a tipologia das décadas de 30 e 40. As brochuras retrós são assinadas pela Designlândia.
Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Telemig Celular, a comercialização do produto terá renda revertida para Associação de Amigos do Museu Histórico Abílio Barreto (AMHAB).
Projeto Maquetes de Belo Horizonte
Maquetes de Belo Horizonte começou a ser pensado em 2002. Em 2003, Isabela Vecci lançou o projeto Maquetes da Pampulha, o qual já editou dois álbuns: a Igreja de São Francisco de Assis e a Casa do Baile - cuja renda da vendas também foi revertida para a lojinha do Museu da Pampulha. Eles fizeram tanto sucesso que foram adotadas como exercício em aula pela Faculdade de Arquitetura do Izabela Hendrix.
Em 2006, Isabela Vecci lançou as brochuras Cine Brasil e Edifício Sulacap – Sulamérica no Museu Abílio Barreto.
Para a arquiteta, “o caráter educativo está aliado à consciência de preservação de patrimônio, uma vez que ao conhecer um pouco desses edifícios a população passa a exigir das autoridades sua preservação”.
Edifício Acaiaca
O Edifício Acaiaca, projetado por Luis Pinto Coelho em 1943 (data da aprovação do projeto na Prefeitura), está localizado na Avenida Afonso Pena 867 - esquina das ruas Tamóios e Espírito Santo - e é um marco na verticalização da cidade. Com seus 29 andares, incluindo a casa de máquinas, 6 modernos e velozes elevadores, que na época da inauguração atraíam centenas de pessoas curiosas, possui 460 salas, 19 lojas e o outrora luxuoso Cine Acaiaca, hoje utilizado como igreja evangélica.
A concepção do arquiteto para a composição das fachadas deu ênfase aos elementos horizontais, como os volumes das varandas, com o objetivo de amenizar a acentuada verticalização do conjunto.
O Edifício foi palco da vida artística e social da cidade, pois além da famosa Boate Acaiaca com suas varandas e vista para a Rua Espírito Santo e que funcionava na sobreloja do edifício, nos andares 23 e 24 funcionavam ainda os estúdios e os auditórios da Rede Itacolomi, a qual fez sua primeira transmissão do alto do edifício.
Segundo o arquiteto, as esculturas dos índios na fachada do edifício, por ele concebidas, tiveram como inspiração uma lenda sobre uma tribo indígena que hostilizava os habitantes do Arraial do Tejuco (Diamantina). O nome Acaiaca denominava uma árvore que na lenda tornava os índios invencíveis. Outra versão denomina de Acaiaca o indivíduo dos catapolitanis, tribo indígena do Amazonas – os aruaques.
Os motivos de estilo Marajoara, presentes junto às esculturas dos índios, eram comuns aos criadores do Art Déco brasileiro como forma de valorização da cultura nacional. Eles se inspiravam das descobertas arqueológicas ocorridas na Ilha de Marajó, onde artefatos indígenas com motivos geométricos de grande valor artístico vieram à tona na década de 20.
Hoje o Edifício Acaiaca faz parte do conjunto de bens tombados da Rua da Bahia e adjacências e possui tombamento das suas fachadas, do hall, dos elevadores e vitrais.
Sede da Prefeitura de Belo Horizonte
O “Palácio da Municipalidade”, nome original do edifício Sede da Prefeitura de Belo Horizonte, localizado na Avenida Afonso Pena 1212, foi concebido por Raffaello Berti na década de 30 por meio de concurso público.
Nascido na Itália, Berti chegou ao Brasil recém formado em 1922, na cidade do Rio de Janeiro e já em 1929 mudava-se para Belo Horizonte, cidade então com 32 anos. Participou da fundação da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais e nela lecionou de 1933 a 1970 em várias disciplinas.
Associado a Luiz Signorelli, sua produção em Belo Horizonte foi impressionante. Além da sede da Prefeitura, projetou a sede do Minas Tênis Clube, o Palácio Episcopal, os edifícios já demolidos da Feira de Amostras e do Cine Metrópole, os colégios Marconi, São Paulo, Batista, Sacre Coeur de Marie e Izabela Hendrix, a Santa Casa de Misericórdia, os hospitais Felício Rocho, Vera Cruz, Odilon Behrens, São Geraldo, Santa Clara e Odete Valadares, entre muitos outros projetos.
Raffaello Berti foi um defensor da renovação formal e técnica da arquitetura nas décadas de trinta e quarenta, apesar de não ter aderido aos cânones do modernismo propostos por Le Corbusier.
No Edifício Sede da Prefeitura de Belo Horizonte, conforme depoimento do arquiteto Luiz Signorelli, seu sócio e amigo ”(...) a fachada principal lançada em linhas modernas e obedecendo na sua estrutura e no seu conjunto os moldes da arquitetura contemporânea salienta-se pela imponência do seu torreão lateral esquerdo, vazado por grandes vitrais de concreto armado. A sobriedade das linhas e a severidade de sua concepção fazem com que o edifício apresente aquele caráter todo especial, imposto pelas suas finalidades. Os grandes vitrais centrais, em concreto armado, basculantes e modernos, dão a esta parte do edifício um cunho de elegância e grandiosidade. Enfim, as amplas escadarias da entrada, o pórtico, as portas e os portões principais, uma impressão real de folga, de luz, de ventilação e de espaço(...)”.
(Fonte: Rafaelo Berti: Projeto Memória, AP Cultural, 2000)
LANÇAMENTO DO PROJETO MAQUETES DE BELO HORIZONTE DA ARQUITETA ISABELA VECCI
DATA: 11 DE DEZEMBRO (TERÇA-FEIRA)
HORÁRIO: 16H
LOCAL: MUSEU ABÍLIO BARRETO
ENDEREÇO: AVENIDA PRUDENTE DE MORAIS, 202, CIDADE JARDIM, BELO HORIZONTE, MG
MAQUETES DE BELO HORIZONTE NA UNA – FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS
DATA: DE 10 A 15 DE DEZEMBRO
HORÁRIO: 19H
PALESTRA SOBRE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COM OS ARQUITETOS JASON BARROSO SANTA ROSA E SAMY LANSKY
ENDEREÇO: RUA SAPUCAÍ, 429 – BELO HORIZONTE, MG
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Releases da semana 19 a 23 de novembro
FERNANDO PACHECO INAUGURA EXPOSIÇÃO E LANÇA LIVRO
NA GALERIA CARMINHA MACEDO
O artista plástico mineiro celebra fase de conquistas: o painel “Viver,” exposto a partir desta semana na Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais, o lançamento da publicação “Fernando Pacheco - Fogo e Pátina”, pela editora C/Arte e a mostra de trabalhos recentes numa das mais importantes galerias do estadoNA GALERIA CARMINHA MACEDO
A exposição de Fernando Pacheco na Galeria Carminha Macedo será composta por três séries com as pinturas mais recentes do artista, variando de óleo sobre tela e acrílica sobre lona. Algumas colagens, desenho em guache sobre cartão e objetos com interferência pictórica como pequenos pedaços de madeira também compõem a mostra, que faz um recorte do universo da obra do artista plástico.
A abertura da exposição de Fernando Pacheco será neste sábado, dia 24 de novembro, das 11h às 15h, juntamente com a sessão de autógrafos do livro “Fernando Pacheco - Fogo e Pátina” na Galeria Carminha Macedo. O lançamento pela editora C/Arte irá contar com a presença do crítico de arte paulistano Jacob Klintowitz.
O ARTISTA
Com mais de 30 anos de trajetória, o artista plástico mineiro Fernando Pacheco passou pelas principais instituições e galerias do país. Participou, entre outras, do Panorama da Pintura Brasileira [MAM/SP] – juntamente com Amílcar de Castro e Celso Renato -, da exposição Dez Artistas Mineiros [MAC/SP] e de diversos Salões Nacionais como os da FUNARTE no Rio de Janeiro, obtendo premiações através de pintura, desenho e objetos, com linguagem intrinsecamente ligada ao universo da alma humana.
De acordo com o escritor Carlos Heitor Cony "(...) Fernando Pacheco atinge a maturidade mas repete a criança que está sempre farejando o ar, apalpando as coisas e a vida, em busca da expressão exata, da verdade apreendida em cor e ritmo.” E segundo o escritor Bartolomeu Campos de Queirós,"(...)Fernando Pacheco tem seu espaço definitivamente marcado no movimento artístico nacional. (...)".
O LIVRO
Com patrocínio do Banco BMG e texto do crítico de arte paulistano Jacob Klintowitz, o livro "Fernando Pacheco - Fogo e Pátina" apresenta também textos do crítico mineiro Márcio Sampaio e do Presidente da Rádio Inconfidência, José Eduardo Gonçalves. A publicação traz uma cronologia completa do artista, com bibliografia e um vasto acervo de imagens, pontuando todas as fases da carreira de Fernando Pacheco. A edição, em capa dura, tem 192 páginas e custa R$120 (cento e vinte reais).
EXPOSIÇÃO FERNANDO PACHECO
ABERTURA E LANÇAMENTO DO LIVRO “FERNANDO PACHECO- FOGO E PÁTINA”, DIA 24 DE NOVEMBRO, SÁBADO, DAS 11H ÀS 15H
GALERIA CARMINHA MACEDO - R. BERNARDO GUIMARÃES, 1.200 – FUNCIONÁRIOS – BELO HORIZONTE - TELEFONE: (31)3226.3712
DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: DAS 10H ÀS 19H
E AOS SÁBADOS: DAS 10H ÀS 14H
No dia 21 de novembro a sétima arte tem muito o que comemorar. Sopram velinhas nomes como a atriz Goldie Hawn, vencedora do Oscar e Globo de Ouro como atriz coadjuvante de “Flor de Cactus”, o diretor brasileiro Toni Venturi, de “Cabra Cega” e “Latitude Zero”, e ainda, a cantora exótica que deu um show de interpretação em “Dançando no Escuro”, de Lars Von Trier: Bjork. A data será celebrada no escurinho do cinema, com direito a muita pipoca, pelos cinéfilos de Belo Horizonte. Trata-se da reabertura para convidados do Cineclube Unibanco Savassi. No dia 23 de novembro é a vez do público conferir as mudanças pelas quais o cinema passou.
Nosso Cinema Paradiso
"...é a doença do cinema..." (1988)
Foi assim que uma vizinha descreveu a condição de Totó numa cena do cultuado Cinema Paradiso (vendedor do Oscar e Globo de Ouro), de Giuseppe Tornatore. Ser cinéfilo é um mal, ou melhor, um bem que aflige a milhares de sonhadores ao redor do planeta. Pois existe a romântica idéia de que cada lugar tem o seu refúgio cinematográfico. Em Belo Horizonte, é o Cineclube Unibanco Savassi.
A relação que muitos cineastas mineiros têm com o Savassi é bem parecida com a de Salvatore di Vita, o Totó, e seu cinema Paradiso . Essa linha paralela vai ainda mais longe, tanto o Cineclube quanto o filme vieram ao mundo no mesmo ano: 1988. Atualmente, o espaço ocupa a posição de cinema de rua mais antigo de Belo Horizonte.
“Não existe lugar como a nossa casa.” O Mágico de Oz (1939)
Desde o dia de sua inauguração, o Cineclube Unibanco Savassi abriu suas portas para o cinema independente, de autor, nacional. Enfim, o tipo de produção que passa longe dos cinemas comerciais. Nadar contra a corrente foi fundamental para influenciar toda uma geração, que hoje é referência no cenário audiovisual mineiro. Nomes como Rafael Conde, Cao Guimarães e Éder Santos tinham o Cineclube como uma segunda casa. Essa tradição continuará para futuras gerações, levando em conta o número de lançamentos, mostras nacionais e internacionais promovidas no espaço.
“Se você construir, eles virão.” Campo dos Sonhos (1989)
Se até o Kevin Costner estava certo, não tem como duvidar da visão de Anderson Faria e Eduardo Garretto Cerqueira, também proprietários do Usina Unibanco de Cinema ao revitalizar o Cineclube Unibanco Savassi. O investimento na reforma, realizada entre julho e novembro deste ano, foi de R$ 300 mil, incluindo projetos, obras, materiais, poltronas e equipamentos de projeção. O valor foi arcado pela própria empresa e também de recursos próprios dos sócios. O Unibanco, parceiro do projeto, segue com aporte mensal para cobrir custos de manutenção do espaço.
“É este. Este é o filme pelo qual eu vou ser lembrado”. Ed Wood (1994)
Uma nova sala (capacidade de 108 lugares) com poltronas mais confortáveis, revestimentos acústicos, novo sistema de som Dolby Digital e a implantação da projeção digital. O filme de arte vai ter a moldura que merece. Para agradar ao público exigente semanal de 1.000 pessoas - que deve aumentar em 35% - haverá cinco sessões diárias, além de matinês e projeções para notívagos. Revolucionando o conceito de programação diferenciada, cada sessão contará com um filme de um gênero distinto. Ou seja, você pode ir da comédia ao drama em questão de horas.
“Espere um minuto, espere um minuto...Você ainda não ouviu nada”. O Cantor de Jazz (1927)
De olho nas novas tendências do audiovisual, o Cineclube Unibanco Savassi terá um lounge especialmente criado para abrigar o que dificilmente se vê na telona: lançamentos de videoclipes, animações, curtas metragens, sobretudo nacionais. A interseção do cinema com outras artes também terá lugar de destaque no lounge.
“De todos os bares no mundo, ela tinha que entrar no meu?”. Casablanca (1942)
Outra novidade deliciosa do Savassi é o Cineclube Café. Não haverá tomates verdes fritos no menu desenvolvido pela chef Fernanda Andrade, mas seu sócio, Felipe Andrade, sugere combinações que despertam os sentidos como na “Festa de Babette”: elas vão desde o simples e saboroso pão de queijo com expresso como opções para almoço, lanche e jantar. Vale experimentar a salada de folhas com carpaccio de salmão (ou boi), pêssego e queijo brie. Sanduíches incríveis como de roastbeef com tartar de champignon e muçarela na baguete são outra ótima sugestão. Os inusitados mini-espetos como o de abacaxi, tomate seco, palmito e crosta de parmesão e o de parma, brie e mostarda deverão fazer sucesso.
Localizado no hall da entrada do Cineclube Unibanco Savassi, O Cineclube Café, com capacidade para 60 pessoas, ficará aberto das 08h até 01h, de quarta a domingo e, de quinta a sábado até o último cliente. As sessões nunca tiveram intervalos tão inspiradores.
“Popular? Nixon era popular. Bambolês eram populares. Uma epidemia de tifo é popular. Quantidade não significa qualidade”. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)
Texto: David Charles e Ludmila Azevedo
A Companhia Zikzira Teatro Físico apresenta a audaciosa montagem “Eu Vos Liberto”, versão da tórrida paixão de Fedra, esposa de Teseu, pelo enteado Hipólito. Considerada a primeira tragédia sexual da humanidade, a peça é, nas palavras do diretor André Semenza “o retrato de humanos desenraizados à procura de pistas”. “Eu Vos Liberto” estréia no dia 23 de novembro no Espaço 104 numa temporada de 3 semanas e segue em turnê internacional por Londres (Inglaterra), Paris (França), Stockholm (Suécia), Tallinn (Estônia) e Seul (Coréia do Sul).
Um espetáculo de amor, ódio, culpa, dor e perdão. Não necessariamente nessa ordem, essas poucas palavras podem traduzir, ainda que de forma superficial, a nova (e audaciosa) montagem da Companhia Zikzira Teatro Físico. Reconhecida por seus projetos instintivos e impactantes, que não se furtam em causar espanto e até certo desconforto (no bom sentido!), a cia. Anglo-brasileira desafiou-se ao buscar o mote de seu mais recente trabalho no berço do teatro universal: a Grécia Antiga. Desta vez, dois anos após encenar “Verissimilitude”, espetáculo aclamado por crítica e público, a Zikzira leva ao público do Brasil “Eu Vos Liberto”, versão adaptada pelos diretores e inspirada na idéia original da clássica história de Eurípides, que há 2.500 anos narrou a tragédia “HIPÓLITO”.
SINOPSE:
No espetáculo, testemunhamos a proibida paixão da rainha Fedra por seu enteado Hipólito, filho do herói e rei de Atenas, Teseu. Acompanhada de perto pela deusa Afrodite, que destila seu “veneno” (o amor e seus demônios) aos incautos personagens, a trama baseia-se em um fatal triângulo afetivo. Enquanto Fedra esconde-se debaixo de um desejo impossível e descontrolado, o casto Hipólito nega por completo a existência feminina. Manipulado e pai ausente, Teseu entrega-se à vida promíscua. No final, ajudado por Poseidon, vinga-se da suposta traição do filho com a morte do próprio primogênito. Personagem sem carne, um solitário e errante espírito (Ama) permeia a narrativa buscando se encontrar naquele universo dominado pelo poder.
Unindo os personagens, as devotas obsessões e também a morte, cuja sumária sentença acaba se abatendo sobre todos. Como legado, as misérias da nossa carne evocam um mundo além de Afrodite e de sua força manipuladora. Os deuses humanizam-se na dor e para libertarem-se emanam o perdão sobre os destroços do palácio.
PROCESSO DE TRABALHO:
Para desenvolver o trabalho de transpor o mito de Hipólito para o e o teatro fisico e para o cinema, a Zikzira adotou a investigação como norte e ponto de partida. Assim, dois projetos distintos surgiram após doze meses de intensas pesquisas. Durante esse tempo, a cia. elaborou uma complexa atividade na qual dois elencos, refletindo sobre o mesmo tema com olhares distintos dividiram-se para dissecar a inaugural tragédia sexual da humanidade.
O primeiro elenco se debruçou sobre o proibido; representado pela impulsividade destrutiva da paixão cega, o segundo se alicerçou na investigação do perdão, do destino e da negligência dos desejos.
Do olhar inquisitivo dos estudos iniciais resultou o longa-metragem “Saber Isso é Morrer”, produzido pela Maverick Motion e financiado pela Fondazione Borgognoni s.f.l., Itália, o filme no qual as misérias humanas impulsionam corpos desorganizados, frenéticos, frágeis e, sobretudo, sós. Nele, a ilimitada paixão de Afrodite destaca-se ao tentar realizar-se integralmente sem regras, respeito e compaixão. Estréia prevista para 2008.
Já o segundo elenco forjou a montagem cênica, com realização da Funarte e Ministério da Cultura, agraciada pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2006 (originalmente entitulado „Motel”) e apoiada pela Fundação Borgognoni s.f.l. Milão. Nesse projeto, à uma inspiração e alusão metafórica na busca da condição humana retratada por séculos, diretamente ligado ao tema de tabus onde uma sociedade reprimida solta seus demônios e satisfaz suas paixões. Isolamento espiritual, instalados paradoxalmente que anuncia uma total intimidade carnal. A peça é o retrato de humanos desenraizados à procura de pistas. Os personagens rompem o corpo e atingem o poder sobre-humano. Numa performance etérea, assistem-se como reflexos sujos de si próprios e escolhem o caminho da transformação pelo sublime: Hipólito perdoa o pai pela condenação fatal e, assim, liberta suas almas.
PESQUISA PARA COMPOSIÇÃO DA TRILHA SONORA:
Natural da Inglaterra, Andrew McKenzie é um dos mais importantes produtores (produtor de Björk, dentre outros) e músicos do movimento post-industrial isolationism. Sua música tem como matéria-prima as vibrações da vida, como vozes, ruídos e até ressonâncias orgânicas de corpos humanos. Tendo esses elementos como base de pesquisa, Mackenzie mergulhou ao lado da Zikzira na tragédia grega inspirando-se na sordidez da realidade. O resultado revelou o som de almas em busca do prazer, os tremores e os espasmos da dor, esta pesquisa dialogou diretamente com a composição de Rodrigo Firpe em sue universo erudito.
SELEÇÃO DE ELENCO PARA O ESPETÁCULO AO VIVO:
Roteiro em mãos, o diretor artístico da cia. André Semenza e a coreógrafa e roteirista Fernanda Lippi partiram em busca da seleção de seu cast ideal. Durante vários meses, inúmeras audições foram realizadas em vários estados no Brasil e, no exterior. Ao final, os performers de renome internacional, convidados especiais foram selecionados para compor a montagem de “Eu Vos Liberto” e levar ao público o mito de Hipólito: um performer Coreano, Sung hwa Kim, agraciado como melhor bailarino de seu país pela associação coreana de dança, a Chilena Macarena Campbell, ex-integrante da Cia Forsythe Company (Frankfurt – ALE), Marçal Costa, integrante do espetáculo ‘Verissimilitude’ da Cia, teve o trabalho destacado nas peças “Apocalipse de 1,11”, do Teatro da Vertigem (SP), e participação na mini-serie ‘Antonia’ dirigidos por Tata Amaral, e Rodrigo Firpe, sopranista com carreira recheada de participações em importantes festivais.
ELENCO:
AMA - Macarena Campbell Parra
Bacharel em artes pela Laban Center Londres, Macarena Parra colaborou em várias atividades artísticas no teatro, dança e teatro físico desde 2001. Sua carreira registra trabalhos como performer pelas Companhias Art Stage (Roma - ITA), La Vitrina Art Collective (Santiago - CHI), Theatre Company e The Cholmondeleys (Londres - ING), The Forsythe Company (Frankfurt – ALE) e Backlight Project (Paris – FRA). Chilena, Macarena foi convidada para compor o núcleo de pesquisa internacional da Zikzira para o ano de 2008.
FEDRA - Sunghwa-Kim
Graduado pela Deok Won Arts School, da Coréia do Sul, Sunghwa-Kim tem sido sistematicamente agraciado como melhor bailarino de seu país pela associação coreana de dança. Os prêmios ocorreram principalmente por suas participações nos festivais “The Pusan Dance Festival”, “International Exibition Memorial Festival”, “Art Summit”, “New Generation Festival”, “12th Korean National Dance Festival”, e “Seul International Dance Festival”. Assim como Macarena, Kim formará o núcleo de pesquisa internacional da cia para a próxima temporada.
HIPÓLITO - TESEU - Marçal Costa
Paulistano, Marçal Costa iniciou a carreira como ator em 1998. Dotado de extremo vigor físico, o marca suas apresentações com insuspeitada qualidade cênica. Teve o trabalho destacado nas peças “Apocalipse de 1,11”, do Teatro da Vertigem (SP), “Nowhere Man”, sob direção de Gerald Thomas, e “Crime e Castigo”, adaptação do famoso romance de Dostoievski. Dinâmico, Marçal também atuou no cinema e, desde 2004, é colaborador da Zikzira. Com a cia. mineira, desempenhou relevante papel no premiado espetáculo “Verissimilitude”. Em 2008, continuará com a Zikzira para compor o núcleo de pesquisa nacional.
Sopranista- Rodrigo Firpe
Firpe iniciou seus estudos na escola de música da UFMG e tem a carreira recheada de participações em festivais. Ao lado do Coral Lírico de Minas Gerais, apresentou-se na ópera “Turandot”, de G. Puccini. Foi maestro da Orquestra de Câmara de Betim por dois anos (2004/2005) e atualmente é solista do grupo “Os caminhos do Campo”, professor de piano e técnica vocal e coordenador dos projetos “Música no Museu” e “A Arte de Cantar”.
PROFISSIONAIS:
DESENHO DE LUZ - Guilherme Bonfanti
Designer de luz, Bonfanti desenvolveu vários projetos de iluminação para produções de todo o país. Hoje, é dos profissionais mais reconhecidos na área pela qual recebeu os prêmios Shell, APCA’S (Associação Paulista dos Críticos de Arte), Mambembe (Funarte), e do APETESP. Co-fundador da renomada Cia. “Teatro da Vertigem”, desenvolveu os espetáculos “O livro de Jó”, ”O Paraíso Perdido” e “Apocalipse 1,11”, “BR-3”. Com Miguel Falabella, criou os espetáculos “Godspell” e “Capitanias Hereditárias”. Guilherme é colaborador da Zikzira desde 2004. Dois anos depois, conquistou pela cia. o prêmio de Melhor Desenho de Luz (Sinparc / Usiminas) com o espetáculo “Verissimilitude”. Em 2007, Bonfanti foi o diretor de fotografia do longa-metragem “Saber isso é Morrer”, uma co-produção da ZIKIZIRA e a MAVERICK MOTION.
CENOGRAFIA - Orlando Castanõ
Artista Plástico e cenógrafo premiado, Castaño iniciou sua formação no curso de Belas Artes, na Escola Guignard (UFMG). Entre 1972 e 1984, mudou-se para a Alemanha, onde estudou na Universidade de Baden Wüttemberg Kunst Akademie (Stuttgart). De volta ao Brasil, participou de exposições individuais em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e várias outras capitais. Residente em Belo Horizonte, Castanõ trabalha como artista plástico e professor da escola Guignard. Castaño é colaborador da Zikzira há três anos. Pela cia., venceu o prêmio de Melhor Desenho de Cenário (Sinparc/Usiminas) com o espetáculo “Verissimilitude”. Assim como Guilherme Bonfanti, Castaño participou do longa “Saber isso é Morrer” como diretor de arte.
COREOGRAFIA E CO-DIREÇÃO - Fernanda Lippi
Coreógrafa e diretora da Cia Zikzira Teatro Físico, Fernanda Lippi é mineira de Belo Horizonte, mas sua carreira rompeu as montanhas há muito tempo. Após iniciar a carreira como bailarina em 1989, Lippi estudou no “The Place”, em Londres, entre 95 e 97. Na época, participou de vários workshops com renomados coreógrafos da Inglaterra. Em 2000, diplomou-se em Dança-Teatro pelo Laban Center London. Em seguida, como bailarina assistente de coreografia, participou das produções inglesas “Lea Anderson”, “Rosemary Butcher” e “Forced Entertainment”. Como artista solo, representou “Canvas” na abertura do Tate Modern, e realizou tournées com ‘Même Vieux Manteaux’. Em 1999, fundou a Zikzira com André Semenza e coreografou todas as produções e filmes da Cia, entre os quais desatacam-se “Verissimilitude”, “As Cinzas de Deus” - primeiro longa-metragem de teatro físico do mundo -, “Nu Gär Vi”, e “Saber Isso É Morrer”, os dois mais recentes longas-metragens, cujas estréias estão previstas para 2008.
DIREÇÃO - André Semenza
Co-fundador da Cia Zikzira Teatro Físico, o suíço André Semenza é também diretor da produtora de filmes Maverick Motion Ltda. Diplomado em direção de cinema pela London International Film School, e em direção de teatro pelo Drama Studio London, a partir do curta-metragem “That Side of Glass”, Semenza foi convidado para os mais conceituados festivais de cinema internacionais, como Cannes. Roteirista, trabalhou em várias modalidades de teatro físico, ópera e produção de cinema. Desde que idealizou a Zikzira, co-dirigiu todas as produções da cia, entre elas, o aclamado longa-metragem “As Cinzas de Deus”. Também dirigiu filmes de ficção e documentários. Dono de profusa carreira, Semenza trabalha para concluir seus novos filmes: “Nu Går Vi” e “Saber isso é morrer”.
SERVIÇO
EU VOS LIBERTO
ESTRÉIA 23 DE NOVEMBRO A 09 DE DEZEMBRO
DE QUINTA A SÁBADO ÀS 21H E DOMINGO ÀS 20H
LOCAL: ESPAÇO 104 – PRAÇA RUI BARBOSA 104
(Praça da Estação, entrada pela Av. do Contorno)
ESTACIONAMENTO PRÓXIMO AO LOCAL
INGRESSOS:
R$ 12,00 (INTEIRA) E R$6,00 (MEIA-ENTRADA*)
VENDAS PELO SITE WWW.INGRESSORAPIDO.COM.BR
E NOS QUIOSQUES SHOPPING CIDADE PISO GG, MINAS SHOPPING E
5º AVENIDA
*Meia-entrada:
Maiores de 60 anos, com carteira de identidade; estudantes (1º, 2º e 3º graus e pré-vestibular credenciado à UNE, UBES, UEE/MG e UCMG), com carteira estudantil e comprovante de matrícula atualizado.
NÃO RECOMENDADA PARA MENORES DE 16 ANOS
INFORMAÇÕES: (31) 4062 7244
WWW.INGRESSORAPIDO.COM.BR
WWW.ZIKZIRA.COM
ABERTURA E LANÇAMENTO DO LIVRO “FERNANDO PACHECO- FOGO E PÁTINA”, DIA 24 DE NOVEMBRO, SÁBADO, DAS 11H ÀS 15H
GALERIA CARMINHA MACEDO - R. BERNARDO GUIMARÃES, 1.200 – FUNCIONÁRIOS – BELO HORIZONTE - TELEFONE: (31)3226.3712
DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: DAS 10H ÀS 19H
E AOS SÁBADOS: DAS 10H ÀS 14H
CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI REABRE SUAS PORTAS
Depois de um período de reformas iniciado em julho, o mais antigo
cinema de rua de Belo Horizonte volta a funcionar com sala confortável,
novos sistemas de projeção e som e ambientes agradáveis como um
lounge e o delicioso Cineclube Café
Depois de um período de reformas iniciado em julho, o mais antigo
cinema de rua de Belo Horizonte volta a funcionar com sala confortável,
novos sistemas de projeção e som e ambientes agradáveis como um
lounge e o delicioso Cineclube Café
No dia 21 de novembro a sétima arte tem muito o que comemorar. Sopram velinhas nomes como a atriz Goldie Hawn, vencedora do Oscar e Globo de Ouro como atriz coadjuvante de “Flor de Cactus”, o diretor brasileiro Toni Venturi, de “Cabra Cega” e “Latitude Zero”, e ainda, a cantora exótica que deu um show de interpretação em “Dançando no Escuro”, de Lars Von Trier: Bjork. A data será celebrada no escurinho do cinema, com direito a muita pipoca, pelos cinéfilos de Belo Horizonte. Trata-se da reabertura para convidados do Cineclube Unibanco Savassi. No dia 23 de novembro é a vez do público conferir as mudanças pelas quais o cinema passou.
Nosso Cinema Paradiso
"...é a doença do cinema..." (1988)
Foi assim que uma vizinha descreveu a condição de Totó numa cena do cultuado Cinema Paradiso (vendedor do Oscar e Globo de Ouro), de Giuseppe Tornatore. Ser cinéfilo é um mal, ou melhor, um bem que aflige a milhares de sonhadores ao redor do planeta. Pois existe a romântica idéia de que cada lugar tem o seu refúgio cinematográfico. Em Belo Horizonte, é o Cineclube Unibanco Savassi.
A relação que muitos cineastas mineiros têm com o Savassi é bem parecida com a de Salvatore di Vita, o Totó, e seu cinema Paradiso . Essa linha paralela vai ainda mais longe, tanto o Cineclube quanto o filme vieram ao mundo no mesmo ano: 1988. Atualmente, o espaço ocupa a posição de cinema de rua mais antigo de Belo Horizonte.
“Não existe lugar como a nossa casa.” O Mágico de Oz (1939)
Desde o dia de sua inauguração, o Cineclube Unibanco Savassi abriu suas portas para o cinema independente, de autor, nacional. Enfim, o tipo de produção que passa longe dos cinemas comerciais. Nadar contra a corrente foi fundamental para influenciar toda uma geração, que hoje é referência no cenário audiovisual mineiro. Nomes como Rafael Conde, Cao Guimarães e Éder Santos tinham o Cineclube como uma segunda casa. Essa tradição continuará para futuras gerações, levando em conta o número de lançamentos, mostras nacionais e internacionais promovidas no espaço.
“Se você construir, eles virão.” Campo dos Sonhos (1989)
Se até o Kevin Costner estava certo, não tem como duvidar da visão de Anderson Faria e Eduardo Garretto Cerqueira, também proprietários do Usina Unibanco de Cinema ao revitalizar o Cineclube Unibanco Savassi. O investimento na reforma, realizada entre julho e novembro deste ano, foi de R$ 300 mil, incluindo projetos, obras, materiais, poltronas e equipamentos de projeção. O valor foi arcado pela própria empresa e também de recursos próprios dos sócios. O Unibanco, parceiro do projeto, segue com aporte mensal para cobrir custos de manutenção do espaço.
“É este. Este é o filme pelo qual eu vou ser lembrado”. Ed Wood (1994)
Uma nova sala (capacidade de 108 lugares) com poltronas mais confortáveis, revestimentos acústicos, novo sistema de som Dolby Digital e a implantação da projeção digital. O filme de arte vai ter a moldura que merece. Para agradar ao público exigente semanal de 1.000 pessoas - que deve aumentar em 35% - haverá cinco sessões diárias, além de matinês e projeções para notívagos. Revolucionando o conceito de programação diferenciada, cada sessão contará com um filme de um gênero distinto. Ou seja, você pode ir da comédia ao drama em questão de horas.
“Espere um minuto, espere um minuto...Você ainda não ouviu nada”. O Cantor de Jazz (1927)
De olho nas novas tendências do audiovisual, o Cineclube Unibanco Savassi terá um lounge especialmente criado para abrigar o que dificilmente se vê na telona: lançamentos de videoclipes, animações, curtas metragens, sobretudo nacionais. A interseção do cinema com outras artes também terá lugar de destaque no lounge.
“De todos os bares no mundo, ela tinha que entrar no meu?”. Casablanca (1942)
Outra novidade deliciosa do Savassi é o Cineclube Café. Não haverá tomates verdes fritos no menu desenvolvido pela chef Fernanda Andrade, mas seu sócio, Felipe Andrade, sugere combinações que despertam os sentidos como na “Festa de Babette”: elas vão desde o simples e saboroso pão de queijo com expresso como opções para almoço, lanche e jantar. Vale experimentar a salada de folhas com carpaccio de salmão (ou boi), pêssego e queijo brie. Sanduíches incríveis como de roastbeef com tartar de champignon e muçarela na baguete são outra ótima sugestão. Os inusitados mini-espetos como o de abacaxi, tomate seco, palmito e crosta de parmesão e o de parma, brie e mostarda deverão fazer sucesso.
Localizado no hall da entrada do Cineclube Unibanco Savassi, O Cineclube Café, com capacidade para 60 pessoas, ficará aberto das 08h até 01h, de quarta a domingo e, de quinta a sábado até o último cliente. As sessões nunca tiveram intervalos tão inspiradores.
“Popular? Nixon era popular. Bambolês eram populares. Uma epidemia de tifo é popular. Quantidade não significa qualidade”. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)
Texto: David Charles e Ludmila Azevedo
REABERTURA CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI
21 DE NOVEMBRO (CONVIDADOS) E 23 DE NOVEMBRO (PÚBLICO)
RUA LEVINDO LOPES, 358, SAVASSI
TELEFONE: (31) 32276648
21 DE NOVEMBRO (CONVIDADOS) E 23 DE NOVEMBRO (PÚBLICO)
RUA LEVINDO LOPES, 358, SAVASSI
TELEFONE: (31) 32276648
CIA. ZIKZIRA TEATRO FÍSICO APRESENTA PELA PRIMEIRA VEZ A AUDACIOSA MONTAGEM DO ESPETÁCULO “EU VOS LIBERTO”
Dois anos após encenar “Verissimilitude”, espetáculo aclamado por crítica e público, ZIKZIRA leva aos palcos do Brasil versão adaptada pelos diretores e inspirada na clássica história de Eurípides, que há 2.500 anos narrou a tragédia “HIPÓLITO”.
A Companhia Zikzira Teatro Físico apresenta a audaciosa montagem “Eu Vos Liberto”, versão da tórrida paixão de Fedra, esposa de Teseu, pelo enteado Hipólito. Considerada a primeira tragédia sexual da humanidade, a peça é, nas palavras do diretor André Semenza “o retrato de humanos desenraizados à procura de pistas”. “Eu Vos Liberto” estréia no dia 23 de novembro no Espaço 104 numa temporada de 3 semanas e segue em turnê internacional por Londres (Inglaterra), Paris (França), Stockholm (Suécia), Tallinn (Estônia) e Seul (Coréia do Sul).
Um espetáculo de amor, ódio, culpa, dor e perdão. Não necessariamente nessa ordem, essas poucas palavras podem traduzir, ainda que de forma superficial, a nova (e audaciosa) montagem da Companhia Zikzira Teatro Físico. Reconhecida por seus projetos instintivos e impactantes, que não se furtam em causar espanto e até certo desconforto (no bom sentido!), a cia. Anglo-brasileira desafiou-se ao buscar o mote de seu mais recente trabalho no berço do teatro universal: a Grécia Antiga. Desta vez, dois anos após encenar “Verissimilitude”, espetáculo aclamado por crítica e público, a Zikzira leva ao público do Brasil “Eu Vos Liberto”, versão adaptada pelos diretores e inspirada na idéia original da clássica história de Eurípides, que há 2.500 anos narrou a tragédia “HIPÓLITO”.
SINOPSE:
No espetáculo, testemunhamos a proibida paixão da rainha Fedra por seu enteado Hipólito, filho do herói e rei de Atenas, Teseu. Acompanhada de perto pela deusa Afrodite, que destila seu “veneno” (o amor e seus demônios) aos incautos personagens, a trama baseia-se em um fatal triângulo afetivo. Enquanto Fedra esconde-se debaixo de um desejo impossível e descontrolado, o casto Hipólito nega por completo a existência feminina. Manipulado e pai ausente, Teseu entrega-se à vida promíscua. No final, ajudado por Poseidon, vinga-se da suposta traição do filho com a morte do próprio primogênito. Personagem sem carne, um solitário e errante espírito (Ama) permeia a narrativa buscando se encontrar naquele universo dominado pelo poder.
Unindo os personagens, as devotas obsessões e também a morte, cuja sumária sentença acaba se abatendo sobre todos. Como legado, as misérias da nossa carne evocam um mundo além de Afrodite e de sua força manipuladora. Os deuses humanizam-se na dor e para libertarem-se emanam o perdão sobre os destroços do palácio.
PROCESSO DE TRABALHO:
Para desenvolver o trabalho de transpor o mito de Hipólito para o e o teatro fisico e para o cinema, a Zikzira adotou a investigação como norte e ponto de partida. Assim, dois projetos distintos surgiram após doze meses de intensas pesquisas. Durante esse tempo, a cia. elaborou uma complexa atividade na qual dois elencos, refletindo sobre o mesmo tema com olhares distintos dividiram-se para dissecar a inaugural tragédia sexual da humanidade.
O primeiro elenco se debruçou sobre o proibido; representado pela impulsividade destrutiva da paixão cega, o segundo se alicerçou na investigação do perdão, do destino e da negligência dos desejos.
Do olhar inquisitivo dos estudos iniciais resultou o longa-metragem “Saber Isso é Morrer”, produzido pela Maverick Motion e financiado pela Fondazione Borgognoni s.f.l., Itália, o filme no qual as misérias humanas impulsionam corpos desorganizados, frenéticos, frágeis e, sobretudo, sós. Nele, a ilimitada paixão de Afrodite destaca-se ao tentar realizar-se integralmente sem regras, respeito e compaixão. Estréia prevista para 2008.
Já o segundo elenco forjou a montagem cênica, com realização da Funarte e Ministério da Cultura, agraciada pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2006 (originalmente entitulado „Motel”) e apoiada pela Fundação Borgognoni s.f.l. Milão. Nesse projeto, à uma inspiração e alusão metafórica na busca da condição humana retratada por séculos, diretamente ligado ao tema de tabus onde uma sociedade reprimida solta seus demônios e satisfaz suas paixões. Isolamento espiritual, instalados paradoxalmente que anuncia uma total intimidade carnal. A peça é o retrato de humanos desenraizados à procura de pistas. Os personagens rompem o corpo e atingem o poder sobre-humano. Numa performance etérea, assistem-se como reflexos sujos de si próprios e escolhem o caminho da transformação pelo sublime: Hipólito perdoa o pai pela condenação fatal e, assim, liberta suas almas.
PESQUISA PARA COMPOSIÇÃO DA TRILHA SONORA:
Natural da Inglaterra, Andrew McKenzie é um dos mais importantes produtores (produtor de Björk, dentre outros) e músicos do movimento post-industrial isolationism. Sua música tem como matéria-prima as vibrações da vida, como vozes, ruídos e até ressonâncias orgânicas de corpos humanos. Tendo esses elementos como base de pesquisa, Mackenzie mergulhou ao lado da Zikzira na tragédia grega inspirando-se na sordidez da realidade. O resultado revelou o som de almas em busca do prazer, os tremores e os espasmos da dor, esta pesquisa dialogou diretamente com a composição de Rodrigo Firpe em sue universo erudito.
SELEÇÃO DE ELENCO PARA O ESPETÁCULO AO VIVO:
Roteiro em mãos, o diretor artístico da cia. André Semenza e a coreógrafa e roteirista Fernanda Lippi partiram em busca da seleção de seu cast ideal. Durante vários meses, inúmeras audições foram realizadas em vários estados no Brasil e, no exterior. Ao final, os performers de renome internacional, convidados especiais foram selecionados para compor a montagem de “Eu Vos Liberto” e levar ao público o mito de Hipólito: um performer Coreano, Sung hwa Kim, agraciado como melhor bailarino de seu país pela associação coreana de dança, a Chilena Macarena Campbell, ex-integrante da Cia Forsythe Company (Frankfurt – ALE), Marçal Costa, integrante do espetáculo ‘Verissimilitude’ da Cia, teve o trabalho destacado nas peças “Apocalipse de 1,11”, do Teatro da Vertigem (SP), e participação na mini-serie ‘Antonia’ dirigidos por Tata Amaral, e Rodrigo Firpe, sopranista com carreira recheada de participações em importantes festivais.
ELENCO:
AMA - Macarena Campbell Parra
Bacharel em artes pela Laban Center Londres, Macarena Parra colaborou em várias atividades artísticas no teatro, dança e teatro físico desde 2001. Sua carreira registra trabalhos como performer pelas Companhias Art Stage (Roma - ITA), La Vitrina Art Collective (Santiago - CHI), Theatre Company e The Cholmondeleys (Londres - ING), The Forsythe Company (Frankfurt – ALE) e Backlight Project (Paris – FRA). Chilena, Macarena foi convidada para compor o núcleo de pesquisa internacional da Zikzira para o ano de 2008.
FEDRA - Sunghwa-Kim
Graduado pela Deok Won Arts School, da Coréia do Sul, Sunghwa-Kim tem sido sistematicamente agraciado como melhor bailarino de seu país pela associação coreana de dança. Os prêmios ocorreram principalmente por suas participações nos festivais “The Pusan Dance Festival”, “International Exibition Memorial Festival”, “Art Summit”, “New Generation Festival”, “12th Korean National Dance Festival”, e “Seul International Dance Festival”. Assim como Macarena, Kim formará o núcleo de pesquisa internacional da cia para a próxima temporada.
HIPÓLITO - TESEU - Marçal Costa
Paulistano, Marçal Costa iniciou a carreira como ator em 1998. Dotado de extremo vigor físico, o marca suas apresentações com insuspeitada qualidade cênica. Teve o trabalho destacado nas peças “Apocalipse de 1,11”, do Teatro da Vertigem (SP), “Nowhere Man”, sob direção de Gerald Thomas, e “Crime e Castigo”, adaptação do famoso romance de Dostoievski. Dinâmico, Marçal também atuou no cinema e, desde 2004, é colaborador da Zikzira. Com a cia. mineira, desempenhou relevante papel no premiado espetáculo “Verissimilitude”. Em 2008, continuará com a Zikzira para compor o núcleo de pesquisa nacional.
Sopranista- Rodrigo Firpe
Firpe iniciou seus estudos na escola de música da UFMG e tem a carreira recheada de participações em festivais. Ao lado do Coral Lírico de Minas Gerais, apresentou-se na ópera “Turandot”, de G. Puccini. Foi maestro da Orquestra de Câmara de Betim por dois anos (2004/2005) e atualmente é solista do grupo “Os caminhos do Campo”, professor de piano e técnica vocal e coordenador dos projetos “Música no Museu” e “A Arte de Cantar”.
PROFISSIONAIS:
DESENHO DE LUZ - Guilherme Bonfanti
Designer de luz, Bonfanti desenvolveu vários projetos de iluminação para produções de todo o país. Hoje, é dos profissionais mais reconhecidos na área pela qual recebeu os prêmios Shell, APCA’S (Associação Paulista dos Críticos de Arte), Mambembe (Funarte), e do APETESP. Co-fundador da renomada Cia. “Teatro da Vertigem”, desenvolveu os espetáculos “O livro de Jó”, ”O Paraíso Perdido” e “Apocalipse 1,11”, “BR-3”. Com Miguel Falabella, criou os espetáculos “Godspell” e “Capitanias Hereditárias”. Guilherme é colaborador da Zikzira desde 2004. Dois anos depois, conquistou pela cia. o prêmio de Melhor Desenho de Luz (Sinparc / Usiminas) com o espetáculo “Verissimilitude”. Em 2007, Bonfanti foi o diretor de fotografia do longa-metragem “Saber isso é Morrer”, uma co-produção da ZIKIZIRA e a MAVERICK MOTION.
CENOGRAFIA - Orlando Castanõ
Artista Plástico e cenógrafo premiado, Castaño iniciou sua formação no curso de Belas Artes, na Escola Guignard (UFMG). Entre 1972 e 1984, mudou-se para a Alemanha, onde estudou na Universidade de Baden Wüttemberg Kunst Akademie (Stuttgart). De volta ao Brasil, participou de exposições individuais em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e várias outras capitais. Residente em Belo Horizonte, Castanõ trabalha como artista plástico e professor da escola Guignard. Castaño é colaborador da Zikzira há três anos. Pela cia., venceu o prêmio de Melhor Desenho de Cenário (Sinparc/Usiminas) com o espetáculo “Verissimilitude”. Assim como Guilherme Bonfanti, Castaño participou do longa “Saber isso é Morrer” como diretor de arte.
COREOGRAFIA E CO-DIREÇÃO - Fernanda Lippi
Coreógrafa e diretora da Cia Zikzira Teatro Físico, Fernanda Lippi é mineira de Belo Horizonte, mas sua carreira rompeu as montanhas há muito tempo. Após iniciar a carreira como bailarina em 1989, Lippi estudou no “The Place”, em Londres, entre 95 e 97. Na época, participou de vários workshops com renomados coreógrafos da Inglaterra. Em 2000, diplomou-se em Dança-Teatro pelo Laban Center London. Em seguida, como bailarina assistente de coreografia, participou das produções inglesas “Lea Anderson”, “Rosemary Butcher” e “Forced Entertainment”. Como artista solo, representou “Canvas” na abertura do Tate Modern, e realizou tournées com ‘Même Vieux Manteaux’. Em 1999, fundou a Zikzira com André Semenza e coreografou todas as produções e filmes da Cia, entre os quais desatacam-se “Verissimilitude”, “As Cinzas de Deus” - primeiro longa-metragem de teatro físico do mundo -, “Nu Gär Vi”, e “Saber Isso É Morrer”, os dois mais recentes longas-metragens, cujas estréias estão previstas para 2008.
DIREÇÃO - André Semenza
Co-fundador da Cia Zikzira Teatro Físico, o suíço André Semenza é também diretor da produtora de filmes Maverick Motion Ltda. Diplomado em direção de cinema pela London International Film School, e em direção de teatro pelo Drama Studio London, a partir do curta-metragem “That Side of Glass”, Semenza foi convidado para os mais conceituados festivais de cinema internacionais, como Cannes. Roteirista, trabalhou em várias modalidades de teatro físico, ópera e produção de cinema. Desde que idealizou a Zikzira, co-dirigiu todas as produções da cia, entre elas, o aclamado longa-metragem “As Cinzas de Deus”. Também dirigiu filmes de ficção e documentários. Dono de profusa carreira, Semenza trabalha para concluir seus novos filmes: “Nu Går Vi” e “Saber isso é morrer”.
SERVIÇO
EU VOS LIBERTO
ESTRÉIA 23 DE NOVEMBRO A 09 DE DEZEMBRO
DE QUINTA A SÁBADO ÀS 21H E DOMINGO ÀS 20H
LOCAL: ESPAÇO 104 – PRAÇA RUI BARBOSA 104
(Praça da Estação, entrada pela Av. do Contorno)
ESTACIONAMENTO PRÓXIMO AO LOCAL
INGRESSOS:
R$ 12,00 (INTEIRA) E R$6,00 (MEIA-ENTRADA*)
VENDAS PELO SITE WWW.INGRESSORAPIDO.COM.BR
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5º AVENIDA
*Meia-entrada:
Maiores de 60 anos, com carteira de identidade; estudantes (1º, 2º e 3º graus e pré-vestibular credenciado à UNE, UBES, UEE/MG e UCMG), com carteira estudantil e comprovante de matrícula atualizado.
NÃO RECOMENDADA PARA MENORES DE 16 ANOS
INFORMAÇÕES: (31) 4062 7244
WWW.INGRESSORAPIDO.COM.BR
WWW.ZIKZIRA.COM
terça-feira, 20 de novembro de 2007
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